O acender das luzes de Natal tornou-se um momento mágico um pouco por todo o lado. Nas aldeias, vilas e cidades, há iluminações para todos os gostos que fascinam tanto os mais pequeninos como os mais idosos.
Há muito que as iluminações de Natal vieram para ficar, lembrando que esta é uma época muito especial para todos, crentes e não crentes.
As autarquias adornam ruas e praças com o intuito de atrair visitantes, de maneira a dinamizar o comércio tradicional e local.
De forma quase natural foram aparecendo empresas especializadas em fabricar ‘Lugares Natal’. A Guarda não foge à regra, bem como a grande maioria das sedes de concelho da região.
“Guarda: A Cidade Natal”, também aquela “onde o Natal brilha mais alto”, em pouco ou nada se diferencia de outras iniciativas decalcadas de cidade em cidade.
Neste ponto, era importante encontrar um elemento agregador e diferenciador que fizesse da Guarda um lugar único na vivência do Natal. Também aqui é preciso ir às raízes, vasculhar na memória dos mais antigos e adaptar tradições e costumes às rotinas contemporâneas. Desta forma sim, o Natal na Guarda seria altamente brilhante, sem correr o risco de se tornar apenas mais um como tantos outros.
Na região, tanto o Sabugal como Penamacor parecem ter dado um passo em frente, na medida em procuram inspiração em tradições ancestrais passadas de geração em geração. Não é por acaso que o Sabugal tem no Maior Presépio Natural a sua marca de referência. O mesmo se pode dizer de Penamacor que encontrou na Vila Madeiro a chamada tradição.
Estas marcas impuseram-se naturalmente e há muito que ultrapassaram as fronteiras locais e regionais.
A Guarda só tem a ganhar se também souber criar a sua própria identidade para o Natal. Dessa forma sim, a Guarda será o sítio ‘onde o Natal brilha mais Alto’.
