Estamos a poucos dias de um novo ano.
É tempo de balanço e de novos desafios. Somos convidados a olhar para trás para vivermos bem o presente e podermos sonhar com um futuro melhor.
De certeza que todos queremos viver o momento presente de maneira plena e feliz. Para isso, é importante que saibamos aprender com o passado de maneira a projectar melhor o futuro que, a avaliar pelas projecções que nos são apresentadas, não se adivinha muito risonho.
O ano que agora está a terminar começou marcado pelas agruras de uma pandemia que atirou a humanidade para uma crise de relacionamento sem precedentes. Foram meses a fio de isolamento e de medo.
Quando tudo parecia querer voltar à normalidade, uma nova tragédia tomou conta das nossas vidas. Os ventos “gélidos” de guerra voltaram a ameaçar a humanidade.
O conflito provocado pela invasão da Rússia nos territórios da Ucrânia tem causado um impacto muito negativo, principalmente nas populações mais pobres do mundo.
Nos últimos dias o Papa Francisco falou num mundo com “carestia de paz” e da “guerra sem sentido”, no leste da Europa, dirigindo-se directamente aos que têm o “poder de fazer calar as armas”, para “pôr termo imediato” ao conflito.
A guerra na Ucrânia agravou ainda mais a situação, deixando populações inteiras em risco de carestia, especialmente no Afeganistão e nos países do Corno de África. As guerras provocam fome e servem-se dos próprios alimentos como arma quando impedem que sejam distribuídos às populações mais vulneráveis.
O ano de 2022 também fica marcado pelo aumento dos deslocados e refugiados que continuam a bater, principalmente, à porta da Europa à procura de uma vida mais digna.
Damos conta de que, actualmente, são cada vez mais os marginalizados e os que vivem sozinhos e isolados.
No meio de tantas dificuldades, o mundo acabou por encontrar no futebol, no Campeonato do Mundo, alguns dias de relaxamento. O apito final da competição fez-nos voltar a realidade.
É certo que não podemos apagar os erros do passado mas temos obrigação de os evitar no futuro. Por isso, é importante que saibamos preparar bem os desafios do novo ano. Um BOM ANO para todos.
