“Vivo o sonho de me dar ao povo de Timor-Leste e, assim, deixar que Deus se faça em mim, naquela terra do Sol nascente”, confessava Rita Balau, Irmã Concepcionista ao Serviço dos Pobres, natural da Guarda, alguns dias antes de partir numa missão para este País do Sudeste Asiático onde se fala português.
A Professora Cristina Pires e a Educadora Palmira Baltasar, todas da Guarda, também se encontram na República Democrática de Timor-Leste em missões de colaboração entre povos irmãos.
Timor Leste é um dos países mais jovens do mundo e ocupa a parte oriental da ilha de Timor, com 14 874 km2 de extensão territorial. Sair de Portugal para Timor Leste é, sem dúvida uma viagem longa mas que leva quem a faz ao encontro de outros povos, outras gentes, outras culturas, outras tradições e até mesmo religiões.
Estas considerações que envolvem gente da Guarda servem para introduzir a viagem mais longa do pontificado do Papa Francisco que teve início esta segunda-feira, 2 de Setembro, partindo de Roma em direcção a Jacarta, na Indonésia, numa visita apostólica que passa ainda pela Papua-Nova Guiné, Timor-Leste e Singapura. De acordo com a Santa Sé, desta vez o Papa leva mensagens em favor do diálogo entre religiões, defesa do ambiente e promoção da justiça social, em países onde os católicos são minoria, com exceção de Timor, onde representam mais de 95% da população.
A comitiva integra mais de 70 jornalistas e o sacerdote português Nuno Gonçalves, jesuíta, diretor da revista ‘La Civiltá Cattolica’, que publica as conversas do Papa com os membros da Companhia de Jesus, nos encontros privados que acontecem em todas as viagens internacionais. O Papa estará em Díli (Timor-Leste), de 9 a 11 de Setembro, onde é aguardado, por milhares de timorenses e também portugueses, alguns deles da Guarda.
Desde a sua eleição, em 2013, o atual pontífice fez 44 viagens internacionais, tendo visitado 61 países, incluindo Portugal (2017 e 2023).