O Renault Captur chegou ao mercado em 2013, altura em que tinha apenas dois concorrentes pela frente. Em 2019, o Captur foi o crossover do segmento B mais vendido na Europa, o 3º automóvel mais vendido em Portugal. Agora que conhecemos a sua segunda geração, o Captur tem atrás de si 20 concorrentes.
Durante os seis anos de comercialização da primeira geração, foram vendidos só em Portugal cerca de 35 mil unidades do Renault Captur ou cerca de 14 automóveis por dia, todos os dias. Conhecendo todos estes dados, é fácil entender a estratégia na marca para a segunda geração: atualizar, modernizar, melhorar, mantendo aquilo que faz dele modelo de sucesso, com as vendas a subir ainda no último ano de vida da anterior geração.
No exterior, o modelo ganhou uma presença mais forte e robusta, com um aspeto mais SUV e menos crossover. Onde se destacam novos faróis full-LED de série com a assinatura LED em forma de “C”, tanto na frente como na traseira. Apresenta mais 2 cm de largura, 1 cm de altura e 11 cm de comprimento, com uma maior distância entre eixos, dados que se refletiram em mais espaço interior. A carroçaria bi-tom dispõe de 90 combinações exteriores possíveis, e surge a jante 18″.
No interior, sobressai uma evolução na qualidade dos materiais e há vários espaços de arrumação num total de 27 l. A bagageira atinge os 536 l de capacidade nas versões a gasolina, valor de referência no segmento, e 520 l no Diesel. O ecrã de 9,3″ em disposição vertical é o maior do segmento. Oferece ainda as tecnologias Apple CarPlay e Android Auto, e o acesso a diferentes aplicações e serviços conectados. Na consola central, como opção, existe carregamento wireless para smartphones.
O painel de instrumentos é agora parcial ou totalmente digital, dependendo da opção. Na versão de 10″ inclui o sistema de navegação. Na versão de 7″, a mais comum, está disponível no nível de equipamento Exclusive. Tal como acontece com o novo Renault Clio, também o Captur adota o sistema Multi-Sense, para personalizar a experiência de condução. O Captur conta com os mais recentes sistemas de ajuda e segurança na condução com estreia para o alerta de obstáculos na retaguarda. Inclui ainda o sistema de assistência à condução em trânsito e autoestrada, a câmara 360° e o sistema de travagem de emergência ativa com deteção de peões e ciclistas. O conjunto destes sistemas atribuem-lhe o resultado de cinco estrelas EuroNCAP em todas as versões.
O novo Renault Captur apresenta-se em três versões de equipamento, Zen, Exclusive e Initiale Paris. No lançamento, está disponível uma série limitada a 50 unidades numeradas, designada Captur Edition One, tendo por base a versão de referência da gama (Exclusive), o motor a gasolina TCe 100, e o preço único de 19.200€.
O Captur estará disponível nas opções gasolina, Diesel, GPL e ainda uma versão híbrida e híbrida plug-in a chegar mais tarde, com consumo anunciado de 1,5 l/100 km, 32 g/km de CO2 e uma autonomia em modo elétrico de até 50 km em ciclo WLTP.
O bloco 1.3 TCe a gasolina estará disponível com dois níveis de potência, 130 e 155 cv. O primeiro poderá estar associado a uma caixa manual de seis velocidades ou caixa automática EDC de sete relações em opção e começa nos 24 290€, enquanto o mais potente só terá esta última opção e terá um valor a começar nos 26 190€. Abaixo na gama está ainda o 1.0 l TCe de 100 cv e sempre com caixa manual de cinco relações. Permite um consumo entre os 6 e os 6,2 l/100 km em ciclo misto e atinge os 187 km/h de velocidade máxima. Os preços situam-se entre os 19 900€ e os 21 790€. A versão GPL terá também como base este bloco.
Nos Diesel, duas variantes do bloco 1.5 Blue dCi, uma com 95 cv e 240 Nm de binário e consumos entre os 4,7 e os 4,9 l/100 km, e outra com 115 cv, 260 Nm de binário e consumos entre os 4,8 e 5 l/100. O primeiro começa nos 24 490€ e o segundo nos 27 190€.