A loja «Palmo e Meio», que comercializa artigos de bebé
e de criança, abriu as portas no dia 2 de Maio, na Avenida Monsenhor Mendes do Carmo, n.º 41, Rés-do-Chão, na cidade da Guarda, por iniciativa de Catarina Paixão, de 25 anos. A jovem empresária contou ao Jornal A Guarda que decidiu abrir o estabelecimento e apostar na criação do próprio emprego depois de ter trabalhado, na Guarda, como recepcionista de um hotel e como empregada de um restaurante. A aposta na loja de artigos para bebé e criança surgiu pelo facto de ter sido mãe recentemente e de sempre ter tido um grande gosto por crianças. “Como já tinha o meu pequenito, já conhecia mais ou menos como funcionavam as coisas. E, também, porque sempre gostei de crianças e por constatar que os artigos de criança acabam sempre por ser comprados para oferta e, se fosse uma loja de artigos para adulto, a oferta é maior e um adulto sempre se desloca e compra em qualquer lado”, justificou.
O estabelecimento de Catarina Paixão vende artigos de puericultura, cerimónia (baptizados e primeira comunhão) e roupa para crianças dos 0 aos 12 anos. “As roupas de cerimónia, para baptizados, é uma coisa que vendo bastante”, contou a comerciante, indicando que não vendeu tanto artigos para as festas da 1.ª comunhão porque abriu a loja em Maio e “já foi um mês próximo das primeiras comunhões”. Também refere que ainda existe a tradição de os pais prepararem o enxoval do bebé. “As pessoas gostam de comprar sempre alguma roupinha nova, por isso é que saem mais os artigos de bebé até aos dois anos”. Quanto aos baptizados, disse que continuam em alta: “Tenho vendido bastante para baptizados”. A responsável acredita que a procura ainda vai aumentar nesta época do Verão, porque os emigrantes naturais da nossa região, “trazem os filhos e acabam por os baptizar cá”. “Às vezes, até dizem que preferem comprar cá do que fora”.
Da análise dos primeiros meses da actividade, Catarina Paixão faz um balanço positivo. “Até ver, o negócio está a correr bem. Não tenho razão de queixa. Até ver, não tenho nada a dizer da aposta que fiz”, declarou ao Jornal A Guarda. A loja «Palmo e Meio» tem clientela da cidade da Guarda e também dos concelhos limítrofes. “Também já se nota algum movimento de estrangeiros e de emigrantes”, disse a empresária, que acredita que no mês de Agosto o movimento será maior, com a presença dos emigrantes. “Alguns já me disseram que vinham aqui comprar”, contou. Em relação à concorrência, referiu que “há um bocadinho, porque, na Guarda, há muitas lojas a vender este tipo de artigos”. Para contornar a situação, diz que vende “artigos a preços acessíveis” e apostou em coisas diferentes e numa marca que “cá na Guarda mais ninguém tem”.
Em relação à crise económica, disse que os efeitos ainda se notam “um bocadinho” no negócio. E acrescentou: “Às vezes, as pessoas perguntam se tenho artigos mais baratos e eu respondo que não. Há pessoas que acabam por levar as coisas na mesma, mas há outras que podem gostar, mas, às vezes, não levam por considerarem que é caro”.
A jovem empresária assegura o funcionamento diário do estabelecimento que está aberto, de segunda-feira a sexta-feira, das 9.30 às 13.00 horas e das 14.30 às 19.30 horas, e aos sábados das 10.00 às 13.00 horas e das 14.30 às 17.30 horas. Quanto ao futuro, deixa o seguinte desejo: “Deus queira que no dia de amanhã possa ter aqui uma empregada. Isso era sinal de que o negócio estava a correr mesmo bem”.