A «Charcutaria de S. Miguel», situada na Avenida de São Miguel, n.º 10, Bloco A R/Chão Esquerdo, na Guarda-Gare,
orgulha-se de comercializar produtos de qualidade. O estabelecimento comercial, pertencente a Fátima Cairrão, abriu as portas no dia 10 de Junho de 2006. Vende enchidos regionais da Guarda (chouriças, morcelas e farinheiras), chouriços espanhóis, alheiras de Mirandela, bacon, barriga de porco fumada, queijos (Serra da Estrela, de mistura e de vaca de várias marcas da região), presuntos (com e sem osso), fiambres, requeijões, queijo fresco, doces (abóbora simples, abóbora com noz, amêndoa e pinhões, mirtilo, cereja, ginja e maçã), mel e chás. “Vendemos produtos de qualidade garantida. Costumo dizer que aquilo que não é bom para mim, também não é bom para o cliente, daí que só venda produtos de qualidade”, assegurou a empresária ao Jornal A Guarda. Fátima Cairrão disse que antes de vender os produtos tem por hábito experimentá-los. “Ainda hoje (quarta-feira, dia 7 de Outubro) experimentei uma alheira, mas, em princípio, não vou ficar com ela, porque é muito cara e se é cara para mim também será para o cliente e não conseguirei vendê-la. Como é muito cara, não vou ficar com ela. É uma alheira boa, com uma variedade de carnes. No entanto, como aqui no estabelecimento funciona o bom e o barato, não dá para comercializar”. A loja “tem por lema vender produtos de qualidade e bom atendimento. Tenho sempre um sorriso para o cliente, porque problemas e dificuldades toda a gente tem, mas a minha simpatia e o meu sorriso estão cá sempre”.
A proprietária da «Charcutaria de S. Miguel» orgulha-se de já ter “clientela certa”. “Por norma, os clientes que tenho neste momento, são de vários anos. Mantenho muitos clientes desde o dia em que abri a loja. São pessoas da Guarda-Gare e também de fora. Temos clientela certa e, de vez em quando, aparecem novos clientes, porque ouviram falar ou porque comeram artigos em casa de alguém e depois vêm cá. Nunca fiz publicidade da minha casa, porque não há melhor publicidade do que aquela que é feita pelo cliente”, referiu. Os emigrantes também procuram a loja, contando a responsável que “no mês de Agosto vêm aqui fazer compras para comerem e quando vão embora voltam a comprar para levarem”.
A falta de estacionamento na Avenida de São Miguel, junto da loja, é uma preocupação para Fátima Cairrão. A comerciante referiu que fica prejudicada “porque, por vezes, os clientes que estão de passagem dizem que não conseguem parar o carro. Outras vezes, até me telefonam para ter as coisas prontas para pararem só um bocadinho e seguirem logo viagem”. A comerciante também referiu que a crise diminuiu o negócio, porque as pessoas “passaram a comprar menos quantidades”, mas o “maior rombo” aconteceu com o fecho da fábrica Delphi. “Tinha clientes que quando saiam do serviço, a meio da tarde, vinham aqui comprar coisas. Com o fecho da fábrica, muitos dos antigos trabalhadores foram para as aldeias e só passam por cá de vez em quando. Com a Delphi a zona da Guarda-Gare tinha, toda ela, muito movimento. Via-se gente a toda a hora na rua. Agora, há menos gente e até na rua se nota que não anda quase ninguém, só por aqui passam os carros”, contou ao Jornal A Guarda.
Em relação ao futuro, a proprietária da «Charcutaria de S. Miguel» diz que “enquanto não vierem melhores dias” mantém os produtos que tem actualmente. “Quando a crise passar tenciono aumentar o leque de ofertas, mas agora não é boa altura para investir em coisas novas. Os produtos que tenho têm saída garantida”, justificou.
Fátima Cairrão assegura o atendimento diário da loja, que está aberta, de segunda a sexta-feira, das 9.00 às 13.00 horas e das 15.00 às 19.00 horas e, ao sábado, das 9.00 às 13.00 horas. O estabelecimento está encerrado aos domingos.