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Papa lembrou famílias em dificuldade e elogiou famílias numerosas

Na Festa da Sagrada Família

No último Domingo, dia da Sagrada Família, o Papa rezou no Vaticano pelas famílias que vivem momentos de dificuldade e de “desunião”, apelando à solidariedade da Igreja para os que sofrem as consequências da crise económica.
“A nossa solidariedade concreta não falte, especialmente, diante das famílias que estão a viver situações mais difíceis por causa das doenças, da falta de trabalho, das discriminações, da necessidade de emigrar”, referiu, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a recitação do ângelus.
Na reflexão, o Papa disse que Jesus é aquele que “aproxima as gerações”, pedindo uma salva de palmas para os avós, em reconhecimento pela sua “importante” presença nas famílias e na sociedade.
O momento de oração aconteceu meia hora depois de o Papa ter recebido em audiência cerca de sete mil membros de famílias numerosas na Sala Paulo VI, do Vaticano.
Dirigindo-se aos membros da Confederação Europeia das Famílias Numerosas, o Papa sublinhou que “os filhos e filhas de uma família numerosa são mais capazes de comunhão fraterna desde a primeira infância”. “Num mundo marcado, muitas vezes, pelo egoísmo, a família numerosa é uma escola de solidariedade e de partilha e esta atitude vai depois beneficiar toda a sociedade”, precisou.
O Papa agradeceu depois aos vários movimentos da Igreja que acompanham estas pessoas, concluindo com uma oração pelas “famílias mais atingidas pela crise económica, aquelas onde o pai ou a mãe perderam o trabalho” e as “famílias que sofrem nos afectos mais caros, as que são tentadas a render-se à solidão e à divisão”.

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