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Diocese da Guarda dedica renúncia quaresmal a projectos missionários

Quaresma 2015

 ‘Fortalecer a nossa responsabilidade missionária contra a globalização da indiferença’ foi o tema escolhido por D. Manuel Felício, para a mensagem da Quaresma deste ano.
De forma concreta, o Bispo da Guarda explica que se pretende “dar expressão” à responsabilidade missionária na diocese através da “valorização” do Centro Missionário D. João de Oliveira Matos, na Diocese de Sumbe, em Angola.
Promovido pela Liga dos Servos de Jesus, da Diocese da Guarda. Este Centro funciona como escola mas “pretende ser muito mais do que isso” destacando, por exemplo, algumas experiências de “catequese e formação de adultos”, que querem continuar a desenvolver.
“Desejamos que ele possa vir a ser cada vez mais a expressão privilegiada da responsa­bilidade missionária da Diocese da Guarda, que tem notável história de ligação a congregações e institutos, principalmente pelo elevado número de missionários e missionárias que daqui partiram”, escreve D. Manuel Felício.
O Centro Missionário D. João de Oliveira Matos situa-se num município com 100 mil habitantes “sem qualquer estrada asfaltada” e com “todas as carências” que se possam imaginar, “sobretudo energia eléctrica e água potável”.
O bispo da Guarda anuncia ainda que a renúncia quaresmal da diocese vai também apoiar os Centros de Recuperação Nutricional (CRN) na Guiné-Bissau, um pedido da Fundação Fé e Cooperação (FEC).
A FEC, organização não-governamental da Conferência Episcopal Portuguesa, que celebra 25 anos ao longo de 2015, pediu às dioceses portuguesas que apoiassem os CRN, um projecto da Cáritas guineense de âmbito nacional que acolhem mais de 60 mil crianças, dez mil famílias e 320 comunidades por ano.
Em cooperação com a FEC, D. Manuel Felício anuncia que se vai valorizar a “presença da Diocese da Guarda em terras de missão” com um programa de “formação complementar” dos professores da escola do Centro Missionário D. João de Oliveira Matos e organizar programas de formação de adultos “adaptados às situações locais”.
A Quaresma, que se iniciou ontem (18 de Fevereiro) com a celebração de Quarta-feira de Cinzas, é um período de 40 dias, exceptuando os domingos, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão.

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