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Diocese da Guarda apresentou preocupações à “protecção maternal da Senhora dos Pastorinhos”

Peregrinação juntou centenas de fiéis em Fátima

“Fazemos parte dos mais de 6 milhões que anualmente aqui se dirigem em peregrinação para sentir mais de perto e ao vivo a protecção maternal da Senhora dos Pastorinhos e o conforto da ajuda que ela sempre dá aos filhos que a procuram para lhe apresentar as suas preocupações”, disse o Bispo da Guarda na homilia da Missa de encerramento da peregrinação da Diocese da Guarda ao Santuário de Fátima.
D. Manuel Felício explicou que “com esta peregrinação, queremos agradecer os benefícios recebidos e pedir outras bênçãos para nós e para aqueles que se encomendam à nossa oração”, durante a celebração que decorreu na Basílica da Santíssima Trindade, ao final da manhã do dia 31 de Agosto.
E acrescentou: “Todos estamos aqui para fortalecer a nossa Fé, segundo a medida e o modelo de Nossa Senhora, que aos pastorinhos pediu entrega sem reservas aos desígnios de Deus, mesmo sendo difíceis. Essa mesma entrega também nós a queremos renovar e aprofundar nesta peregrinação, que acontece no início de mais um ano pastoral”.
Perante centenas de fieis, o Bispo da Guarda disse que a Diocese da Guarda estava “aos pés de Nossa Senhora para lhe pedir a graça de sermos como aquele servo prudente que não só se preocupa consigo e com o seus melhores resultados, mas também quer cuidar bem da Igreja, da qual somos parte integrante, desde o dia do nosso Baptismo”. E acrescentou: “É esta a Igreja que nós amamos e queremos servir da melhor maneira, apesar das suas limitações e dos seus erros”.
Lembrou a recomendação feita pelo Papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude, de que é importante “reforçar a Fé em Jesus, que é o verdadeiro condutor desta barca, a Igreja, quantas vezes batida por ondas tormentosas e por ventos contrários do mar em que hoje navega”. Disse ainda que “é o reforço desta proximidade com Jesus que nos há-de fazer superar o cansaço o desânimo, que tantas vezes nos invadem”, e nos “há-de ajudar a vencer a tentação de abandonar o barco, por maior que seja a tormenta, ou então de o trazer para terra, para o sossego e o conforto que nos tiram a responsabilidade”.
D. Manuel Felício adiantou que “o nosso lugar é dentro desta barca, remando mar adentro, para cumprirmos o dever de evangelizar” e, “por maiores que sejam as dificuldades e os perigos, temos a certeza que o Mestre nos acompanha, mesmo quando parece estar a dormir”.
O Bispo da Guarda recordou que “estamos na Igreja para tomar parte ativa no conjunto da sua vida”.
Em tempo de caminhada sinodal lembrou que é preciso “saber dar a devida atenção aos sinais de Deus que nos vêm quer de dentro quer de fora da Igreja”. E acrescentou: “Diálogo e escuta mútua são, assim, a grande palavra de ordem que a todos nos é redirigida, neste momento”.
“Nesta peregrinação queremos pedir a graça especial de ensaiarmos, nas nossas comunidades, os caminhos da comunhão, da participação e da missão que a sinodalidade nos pede”, concluiu o Bispo da Guarda.
A Peregrinação da Diocese da Guarda ao Santuário de Fátima começou, no dia 30 de Agosto, com a Saudação a Nossa Senhora na Capelinha das Aparições a que se seguiu a recitação do Rosário e Procissão de Velas e a Vigília de Oração.

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