Jornadas de Formação do Clero das dioceses do centro
“O encontro foi muito positivo, desde toda a temática, todos os conjuntos de mesas redondas e ateliês”, disse D. António Luciano sobre as Jornadas de Formação do Clero das Diocese do Centro que decorreram em Fátima, de 30 de Janeiro a 1 de Fevereiro.
“Foi uma grande novidade pelo impacto que tivemos de participantes, mais de 250, mas também por este trabalho e sentir em conjunto que todos queremos encontrar os melhores caminhos para servirmos o povo de Deus”, explicou o bispo de Viseu.
As seis dioceses do centro de Portugal – Aveiro, Coimbra, Guarda, Leiria-Fátima, Portalegre-Castelo Branco e Viseu – estiveram nas primeiras Jornadas do Clero conjuntas, em que 260 participantes reflectiram sobre ‘Evangelização e comunidades’.
D. António Luciano, coordenador da organização das jornadas e das iniciativas conjuntas das dioceses do centro, contextualizou que a realização de umas Jornadas do Clero interdiocesanas foi “pensada depois da pandemia”, no conjunto do “conceito de sinodalidade” e do trabalho que vão realizando, com a vontade de “reunir os presbitérios e os bispos para olhar para o mundo de hoje, para as Igrejas particulares”.
“Não há comunidade sem evangelização, não há Igreja sem comunidade e também não há inovação pastoral se a comunidade e todos juntos não fizermos esta sinergia que é uma atenção ao Espírito mas uma atenção também ao povo de Deus que nos desafia que os caminhos da Igreja hoje são novos; Queremos multiplicar a evangelização através de novas ferramentas, de novas formas, e da presença, que é muito importante na proximidade, na escuta, no diálogo que é o caminho sinodal”, adiantou o bispo de Viseu.
O representante da Diocese da Guarda no secretariado das jornadas espera que cada participante ganhe “um novo fulgor” e perceba que caminhos trilhar também “com a ajuda destas jornadas, que não são a solução, a salvação, a salvação é Cristo”.
“Estou consciente de que estes encontros para além de formativos em termos teológicos também são pastorais e espirituais, mas são alavancas que também nos dão entusiasmos e espero que ganhem esse entusiasmo”, disse o padre Jorge Castela. Salientou que para além da união das dioceses “proporcionar aproveitamento de sinergias e, ao mesmo tempo, comunhão eclesial sem precedentes” na zona do centro, considerou que ao verem que estão “a caminhar” juntos “dá mais entusiasmo para caminhar”.
As Jornadas do Clero das Dioceses do Centro de Portugal reuniram, para além dos bispos, padres e diáconos, alguns seminaristas em final de formação.