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Celebrações públicas da Missa decorrem com limitações, por causa da pandemia

Procissões e visitas pascais continuam suspensas

O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou, no dia 11 de Março, um conjunto de orientações para a Semana Santa e a Vigília Pascal, entre 28 de Março e 4 de Abril.O documento determinou o regresso das celebrações públicas da Missa, desde a última segunda-feira, dia 15 de Março, mantendo a suspensão de procissões e outras manifestações populares, entre elas o tradicional “compasso” da Páscoa.No comunicado, os bispos recordam que, a 17 de Fevereiro, o Vaticano divulgou um conjunto de orientações para a celebração da Semana Santa em contexto de pandemia, à imagem do que aconteceu em 2020, assumindo a necessidade de “mudanças na forma habitual de celebrar a Liturgia”.A CEP pede que se evitem procissões e outras expressões da piedade popular, como as ‘visitas pascais’ e a ‘saída simbólica’ de cruzes, de modo a evitar “riscos para a saúde pública”.No Domingo de Ramos, a celebração deve seguir a segunda forma prevista pelo Missal Romano e, onde for oportuno, “a terceira forma do Missal Romano, que comemora de forma simples a entrada do Senhor em Jerusalém”.“Evitem-se os ajuntamentos dos fiéis; os ministros e os fiéis tenham nas mãos o ramo de oliveira ou a palma que trazem consigo; de nenhum modo seja permitido a entrega ou a troca de ramos”, refere o comunicado da CEP. Sobre a Missa Crismal, os bispos adiantam que pode ser celebrada na manhã de Quinta-feira Santa ou, segundo o costume de algumas dioceses, na quarta-feira de tarde.“Se não for possível ‘uma representação significativa de pastores, ministros e fiéis’, o bispo diocesano avalie a possibilidade de transferi-la para outro dia, de preferência dentro do Tempo Pascal”, recomenda a Conferência Episcopal.Na Missa vespertina da “Ceia do Senhor” (Quinta-feira Santa) omite-se o rito do lava-pés.“No final da celebração, o Santíssimo Sacramento poderá ser levado, como se prevê no rito, para o lugar da reposição numa capela da igreja onde se possa fazer a adoração, no respeito das normas para o tempo da pandemia”, explica o documento. Para a Sexta-feira Santa pede-se que cada bispo introduza na oração universal uma intenção “pelos doentes, pelos defuntos e pelos doridos que sofreram alguma perda”.Na adoração da Cruz mediante o beijo, a CEP pede que “seja limitado só ao presidente da celebração”.A Vigília Pascal, momento central do calendário litúrgico católico, “poderá ser celebrada em todas as suas partes, como previsto pelo rito”.

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