Há 25 anos na Diocese
O Carmelo da Guarda celebrou no passado sábado, dia 24 de Agosto, as Bodas de Prata da sua fundação. À acção de graças pela presença desta ordem contemplativa na Diocese da Guarda, além das 11 carmelitas que residem no mosteiro, associaram-se o bispo da Guarda, D. Manuel Felício, que presidiu à Eucaristia, D. António Moiteiro (Bispo de Aveiro) e D. António Luciano (Bispo de Viseu), vários sacerdotes e muitas pessoas amigas que fizeram questão de celebrar tão significativo aniversário.
“A Eucaristia de acção de graças pelos 25 anos da nossa fundação nesta Diocese, presidida pelo Senhor Dom Manuel e concelebrada pelo Senhor Dom António Moiteiro, o Senhor Dom António Luciano, o Monsenhor Victor Feytor Pinto, o nosso Padre Provincial Frei Pedro Lourenço Ferreira, além de 20 sacerdotes que estiveram presentes, tanto da nossa Diocese como da nossa Ordem em Portugal, correu muito bem”, disse a Irmã Maria, ao Jornal A GUARDA. E acrescentou: “Depois da Eucaristia, na sala redonda junto ao locutório grande, tanto os Senhores Bispos como sacerdotes e pessoas que participaram da celebração dirigiram-se para a sala redonda, onde houve um muito bom convívio entre todos”.
A Ordem religiosa carmelita encontra as suas origens nos últimos decénios do século XII, quando alguns cristãos se instalaram no Monte Carmelo, para aí se dedicarem a uma vida de solidão, silêncio e oração. Não tendo reconhecidamente qualquer fundador, desde o início os carmelitas vivem segundo o exemplo e imitação do santo profeta Elias e têm como modelo e ideal da sua vida Nossa Senhora, Rainha e Mãe do Carmelo. No século XVI, em Espanha, Santa Teresa de Jesus e São João da Cruz realizaram a reforma da Ordem promovendo o regresso ao espírito original.
O ideal contemplativo, próprio da espiritualidade carmelita, é a procura da união com Deus, sobretudo através da vida de oração contínua. Pelo espírito de oração e sacrifício, as carmelitas realizam na Igreja uma indispensável missão de amor a Deus e aos homens, uma vez que diariamente se sacrificam, rezam e intercedem por todas as pessoas. No silêncio e no escondimento, como é próprio do amor verdadeiro.