Homilia da Missa Crismal, na Sé da Guarda
Durante a Missa Crismal desta manhã, na Sé da Guarda, D. Manuel Felício lembrou aos padres que têm a responsabilidade de discernirem “os melhores caminhos, os mais adaptados às circunstâncias actuais para conduzir o seu povo”.
“Precisamos de avançar por caminhos pastorais em que os programas não sejam apenas nossos, mas possamos aproveitar da melhor maneira o saber e a criatividade de muitos leigos e consagrados” explica o Bispo da Guarda. E acrescenta: “Precisamos de saber gastar o nosso tempo predominantemente a formar formadores, depois de os termos identificado e motivado para a missão de servir as comunidades”.
No ano da vida consagrada, D. Manuel Felício falou das 26 comunidades de consagrados, sendo 21 femininas e cinco masculinas, existentes na Diocese, para além das comunidades da Liga dos Servos de Jesus. Fez também alusão aos 17 diáconos permanentes para que sejam “orientados e colocados cada vez mais e melhor, ao serviço das comunidades”. E explicou: “Como sabemos, eles não foram ordenados para simplesmente executar tarefas que lhes possamos encomendar, mas para assumir responsabilidades concretas”. Disse ainda que o mesmo tem de ser feito “com todos os consagrados e consagradas que o Senhor nos envia”.
O Bispo da Guarda abordou ainda a “responsabilidade de continuar a cuidar as vocações de especial consagração e em particular as vocações sacerdotais”, pois “sem Eucaristia e sem o perdão dos pecados não pode haver Igreja de Cristo”.
Pediu “empenhamento na promoção vocacional”, incentivando a crescente colaboração com os seminários e pré-seminário.