Bispo da Guarda pede esforço para manter igrejas abertas durante as “24 horas para o Senhor”

Diocese assinala iniciativa proposta pelo Papa, entre 8 e 9 de Março

Da Diocese da Guarda a manter as igrejas abertas, no tempo que for possível, durante a iniciativa quaresmal ‘24 horas para o Senhor’, que o Papa Francisco propõe entre 8 e 9 de Março.
“Perante esta proposta do Papa Francisco, reconhecemos que nem todas as Igrejas podem estar abertas durante essas 24 horas seguidas, mas, onde for possível, vamos fazer esforço e mesmo o necessário sacrifício para oferecer a todos esta possibilidade, se não for durante o tempo completo das 24 horas, durante o que for possível”, pediu D. Manuel Felício, em Seia, na homilia da Missa do III Domingo da Quaresma.
O bispo da Guarda refere que “o convite do Papa é para uma vigília, um tempo de adoração ao Santíssimo Sacramento e para a celebração do Sacramento da Confissão, oferecendo aos fiéis e outras pessoas menos familiarizadas com a prática cristã tempos de Igreja aberta para acolhimento e oração”. E acrescentou: “De facto, o perdão é fundamental nas nossas vidas, mesmo sabendo nós das dificuldades, quer no reconhecimento das nossas faltas para as quais precisamos do perdão, quer quando somos chamados a perdoar as faltas dos outros”.
Na cidade da Guarda a iniciativa “24 horas para o Senhor” vai decorrer na capela de S. Pedro, entre as 21.00 horas do dia 8 e as 21.00 horas do dia 9 de Março. A vigília conta com o envolvimento de algumas paróquias e movimentos do arciprestado Guarda/Manteigas.
Durante a homília, D. Manuel Felício também fez referência ao Dia Nacional Cáritas, lembrando os “mais vulneráveis” e os “mais débeis”. “É para esses mais vulneráveis, os mais débeis que se orienta a nossa atenção no dia de hoje, o Dia Nacional da Caritas”, disse D. Manuel Felício. E acrescentou: “Nele queremos, por um lado, despertar a nossa responsabilidade pessoal para cuidarmos bem uns dos outros; por outro, a responsabilidade das comunidades para saírem ao encontro daqueles que mais precisam de apoio. Este apoio pode fazer-se de forma mais organizada ou mais espontânea, o importante é que se faça”.
O bispo diocesano aproveitou o momento para congratular o grupo Cáritas da Paróquia de Seia, que “constitui um dos bons exemplos” a funcionar na diocese: “Eu estou aqui hoje também para dar graças por este importante serviço paroquial organizado”. E referiu: “O que todos desejamos é que cada comunidade cristã sinta e viva a dinâmica do amor que transforma; porque, de facto, só a amor verdadeiro traz para as pessoas o desejado bem-estar, como também só o amor transforma as suas actividades para serem construtoras de um bem maior para si mesmas e para os outros”.
D. Manuel Felício explicou que o ofertório da eucaristia do último domingo, 3 de Março, se destinou à rede Cáritas Nacional, como um sinal de “entrega pessoal à grande causa de oferecer a todos condições de vida digna”.

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