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Bispo da Guarda lembra que a “grande responsabilidade de baptizado é a transformação do mundo”

Homília da Vigília Pascal

O Bispo da Guarda disse na homilia da Vigília Pascal, na Sé Catedral, que a grande responsabilidade de cada um é trabalhar “para a transformação do mundo” perante a “visível cultura da morte”.
“A nossa grande responsabilidade é, depois do encontro que fizemos com o Ressuscitado, trabalharmos para a transformação do mundo, como Ele quer”, destacou D. Manuel Felício. Acrescentou que a “Páscoa e principalmente a Vigília Pascal é o tempo do Baptismo” em que os catecúmenos e os baptizados, “são convidados a renovar as suas promessas baptismais”.
“A grande novidade, que o sepulcro vazio representa e para a qual chama a atenção, é Jesus vivo e a vida nova que Ele inaugura e quer distribuir pelo mundo inteiro, a começar por estas mulheres e pelos apóstolos até chegar a outros discípulos, em número crescente que, pelo Baptismo, se configuram com Cristo”, disse o Bispo da Guarda.
Na sua homilia da Vigília Pascal sublinhou que “a Ressurreição é o início da Humanidade Nova de que Cristo é a cabeça e o primeiro fruto” mas também “a recriação de um outro mundo, baseado no amor, no direito e na justiça”.
D. Manuel Felício adiantou que o “Baptismo é realmente acontecimento pascal, ou seja, de passagem das trevas para a luz – o Baptismo chama-se iluminação; da morte para a vida; precisamente o contrário do verificado na experiência comum, em que a morte se segue à vida”. Lembrou que na sociedade há forças “postadas em promover a cultura da morte” e que a guerra “é a primeira consequência”.
“A guerra é a primeira consequência desta cultura de morte e da desresponsabilização generalizada que ela implica. Quando o bem das pessoas é secundarizado e fica sujeito aos objectivos do poder e da hegemonia material sem limites, vem a tentação de justificar tudo, mesmo os maiores crimes, como aqueles que diariamente nos chegam em directo”, afirmou.
D. Manuel Felício chamou a atenção para o facto da guerra chegar em directo, “expressão visível da cultura da morte”, mas também das outras manifestações como o “caso do abandono dos mais frágeis, a começar pelos idosos, cada vez mais mergulhados na solidão, sem possibilidade de colocarem ao serviço o manancial de sabedoria que transportam consigo”.

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