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Bispo da Guarda apontou Eucaristia e Reconciliação como caminho para viver a nova aliança

Homília de D. Manuel Felício no V Domingo da Quaresma

Na homília do V Domingo da Quaresma, o Bispo da Guarda falou de Jesus como “enviado pelo Pai a este mundo” que “deu a sua vida para realizar a reconciliação de todos os homens entre si e com Deus”. D. Manuel Felício explicou que esta é a “nova aliança anunciada pelo profeta Jeremias, a qual se cumpre pela nossa configuração com Cristo no Baptismo”. Apresentou os sacramentos da “Eucaristia e da Reconciliação” como “caminho pelo qual havemos de viver e aprofundar sempre mais esta nova aliança”.
No V domingo da Quaresma, também chamado primeiro domingo da Paixão, D. Manuel Felício lembrou que “em muitas terras hoje se faz a tradicional procissão dos Passos”. Falou também no Domingo de Ramos “chamado o segundo domingo da Paixão” pedindo aos presentes que se preparassem interiormente e se motivassem o mais possível para, ao longo destas duas semanas, terem “a máxima participação nas celebrações litúrgicas e na contemplação do mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo”. E acrescentou: “E isto principalmente no Tríduo Pascal, em que faremos também a renovação das nossas promessas baptismais”.
O Prelado lembrou que “pelo baptismo ficamos configurados com Cristo, na sua morte e na sua ressurreição”. Reconheceu também que “por vezes, infelizmente, esta nossa configuração é atraiçoada pelo pecado”. Para estas situações apresentou como remédio a “Confissão Sacramental, em si mesma um verdadeiro segundo Baptismo”. Explicou que “pelo arrependimento dos pecados cometidos e pelo propósito de emenda, o Senhor Jesus, através da absolvição que nos é dada pelo sacerdote, restitui-nos à condição original de filhos de Deus”.
D. Manuel Felício pediu aos presentes para aproveitarem “as duas semanas que nos separam da Páscoa para o nosso sério exame de consciência e uma confissão bem feita, que nos abre caminho para a grande festa da Páscoa”.
“Aproveitemos estas duas semanas, mas principalmente a Semana Santa e o Tríduo Pascal para entrarmos de verdade no mistério da Morte e Ressurreição de Cristo, fonte de vida nova e de esperança para todos nós”, concluiu o Bispo da Guarda.

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