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Peugeot 108

Na estrada com…

São propostas que cada vez mais têm de ir ao encontro da procura por jovens recém encartados, com poucas posses, ou por outro lado, condutores que precisam de um automóvel realmente versátil, económico, essencialmente citadino mas moderno e bem equipado. O novo Peugeot 108 vem precisamente demonstrar que é possível conciliar vários fatores e exigências para estas propostas e oferecer um produto capaz, diferente e original.
Nesta versão denominada All Top, contamos com um teto de abrir elétrico em tecido que abre 76cm em comprimento e 80cm em largura, permitindo desfrutar do ar livre, do sol, do luar ou do céu estrelado, ou simplesmente do estilo, que para a maior parte, também conta. Para além deste, o 108 vem equipado com um ecrã de sete polegadas onde dispomos das funções do rádio, multimédia, telefone ou algumas configurações. Ainda dispomos de cruise control, ar condicionado automático, e mais uma ou outra coisa, daquelas que dão sempre jeito, e estarão de acordo connosco que, para a proposta em questão, já é muita coisa!     É claro que para um pequeno carro, o melhor e mais fácil é associar um bloco tricilíndrico, neste caso um 1.0 de 68cv, capaz de acelerar dos 0-100 km/h em 13 segundos e cumprir a velocidade máxima de 160 km/h, não se esperam naturalmente grandes prestações mas só temos alma acima das 4000 rpm, o que leva a um consequente aumento de consumos. Para se manter pouco acima dos quatro litros anunciados, é necessário uma condução mais relaxada. No seu habitat, leia-se cidade, o 108 progride de forma exímia, revelando um à vontade que depressa nos faz constatar as melhorias dinâmicas. Embora o espaço não abunde, é capaz de transportar quatro jovens, mas as portas traseiras darão uma grande ajuda, já que o acesso nesta versão não é fácil.
Um reparo apenas para quem pensou no posicionamento dos botões para o computador de bordo… não estava inspirado e a coisa saiu mal, para além de se revelar um perigo ao volante. Os ditos comandos estão situados no painel de instrumentos, obrigando a um desvio de atenção e mais grave, a passar com as mãos por dentro do volante. Difícil de aceitar!
De resto, esta segunda geração do sucessor do 107 é tudo aquilo que se quer de um automóvel deste segmento, e até mais um pouco, prático, ágil, económico e tudo o resto já é bónus, neste caso o elevado nível de equipamento que dispõe, pelo preço de 13.830€. A unidade ensaiada anda dispunha do acesso e arranque mãos-livres, acendimento automático dos faróis e ar condicionado automático, no valor de 680€.
Sendo um privilegiado por usufruir do facto de ser mais moderno, atrativo e recém-chegado ao mercado, resta-lhe aproveitar o lugar ao sol, de preferência de teto aberto.

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