Anders Gustafsson, vice presidente da Volvo na região da Europa,
Médio Oriente e África, esteve em Portugal em conversa informal com os jornalistas, para falar da marca, dos modelos, da estratégia para o futuro. Foi há cerca de 6 anos que os chineses da Geely compraram a Volvo à Ford, numa altura que a situação da Volvo era preocupante. Tudo mudou após um investimento de mais de 7 mil milhões de dólares na modernização da estrutura produtiva, novas plataformas e atualização da gama de modelos.
A Volvo está, atualmente, a viver um bom momento, com o crescimento de vendas acentuado e com a criação de modelos fortes. Também em Portugal o crescimento de 22% está acima da média na Europa.
A aposta na segurança, na mobilidade alternativa e na tecnologia estão na base da estratégia vencedora da marca. No mapa de intenções da Volvo há dois objetivas claros: que até 2020 ninguém perca a vida ou fique gravemente ferido em acidentes dentro de um novo Volvo… e chegar às 800.000 unidades vendidas anualmente, a nível mundial, na próxima década.
Dentro de duas décadas, e segundo palavras de Anders Gustafsson, dois outros objetivos se destacam: “um que seja capaz de oferecer as melhores soluções ao nível de conectividade, condução autónoma e segurança”. Outra das apostas da Volvo é no tratamento diferenciado dos seus clientes: “queremos ser a marca da sustentabilidade, da preocupação com aquilo que realmente interessa: as pessoas”, referiu o responsável.
Toda a gama deverá ser renovada nos próximos anos tendo como base as plataformas SPA – Scalable Product Architecture e CMA – Compact Modular Architecture (CMA) que irão servir, respetivamente, para as series 90 e 60 e para a série 40. Todos estes novos modelos vão incorporar versões híbridas e alternativas de motorização elétrica.