Seguro melhor que Costa apenas no distrito da Guarda

Eleições primárias no PS

António Costa venceu as eleições primárias no PS, realizadas no domingo, dia 28 de Setembro, com a obtenção de 67.88% dos votos (118.454), situação que levou António José Seguro, que registou 31.65% de votos (55.239), a demitir-se do cargo de Secretário-Geral do partido. A nível nacional estavam inscritos 248.475 militantes e simpatizantes e votaram 174.516.
O distrito da Guarda fugiu à regra e foi o único no país onde António José Seguro venceu as eleições com 2.528 votos (61,20%) contra 1.571 (38,03%) de António Costa, mas foi derrotado na capital de distrito, onde é militante. No distrito estavam inscritos 5.336 militantes e simpatizantes e votaram 4.131 (77,42%).
O candidato e agora Secretário-Geral do PS demissionário, António José Seguro, venceu o acto eleitoral nos concelhos de Vila Nova de Foz Côa (527 votos), Figueira de Castelo Rodrigo (127), Aguiar da Beira (236), Celorico da Beira (584), Sabugal (86) e Seia (351) e António Costa na Mêda (117), em Trancoso (49), Pinhel (41), Almeida (42), Fornos de Algodres (222), Guarda (302), Gouveia (215) e Manteigas (74). O outro candidato, António Costa, obteve 61 votos em Vila Nova de Foz Côa, 50 em Figueira de Castelo Rodrigo, 62 em Aguiar da Beira, 83 em Celorico da Beira, 31 no Sabugal, e 222 em Seia. António José Seguro arrecadou 68 votos na Mêda, 37 em Trancoso, 27 em Pinhel, 35 em Almeida, 84 em Fornos de Algodres, 206 na Guarda (concelhia onde é militante), 130 em Gouveia e 29 em Manteigas.
Na concelhia da Guarda, onde António José Seguro é militante e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, conseguiu a melhor votação, estavam inscritos 918 militantes e simpatizantes, sendo que cerca de 500 eram militantes.
António José Seguro, militante do PS número 8.456, votou na secção da Guarda, onde está inscrito desde 1995, cerca das 11.05 horas do passado domingo.
Após ter votado, António José Seguro disse aos jornalistas que “hoje é um dia de uma grande satisfação. É um dia histórico para o PS e para a democracia portuguesa. Pela primeira vez em Portugal realizam-se eleições primárias abertas a militantes e a simpatizantes para a escolha do candidato a Primeiro-ministro e isto, como líder do PS é um motivo de enorme orgulho e de grande satisfação”, afirmou.

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