Iniciativa decorre de 1 a 6 de Agosto
Portugal decidiu a reposição de controlos nas fronteiras aéreas, marítimas e terrestres “em cooperação com as autoridades espanholas” durante a JMJ – Jornada Mundial da Juventude, medida que será aprovada pelo Governo após proposta do Sistema de Segurança Interna.
O ministro da Administração Interna, José Luis Carneiro, e o seu homólogo espanhol, Fernando Grande-Marlaska, estiveram reunidos no dia 12 de Maio, em Lisboa para avaliar as medidas a adoptar em matérias de controlos nas fronteiras aéreas, marítimas e terrestres durante a JMJ evento que se realiza em Lisboa, de 1 a 6 de Agosto, e deverá contar com cerca de 1,5 milhões de pessoas.
Em comunicado o Ministério da Administração Interna adianta que “foi decidida a reposição de controlos fronteiriços aéreos, marítimos e terrestres em cooperação com as autoridades espanholas”. As medidas serão aprovadas pelo Governo com base nas propostas técnicas a emitir pelo secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI), tendo sido acordado com o ministro espanhol do Interior “a extrema necessidade da sua execução ser efectuada em estreita cooperação e colaboração com as autoridades espanholas”.
Durante a conferência de imprensa que decorreu no Ministério da Administração Interna, José Luís Carneiro não disse como vai ser feito o controlo nas fronteiras terrestres, na altura da JMJ, tendo apenas referido que será idêntico ao de 2017, por ocasião da visita do Papa Francisco a Portugal.
O Ministro da Administração Internada adiantou que a reposição dos controlos fronteiriços vai ser feita “nos números e nos termos em que as forças de segurança considerarem adequados”.
José Luís Carneiro explicou que foi pedido o apoio das autoridades espanholas no que respeita à preparação das condições de segurança da JMJ, tendo sido colocado ao ministro espanhol as necessidades e prioridades identificadas. Adiantou que “uma dessas prioridades tem a ver com a necessidade de reforçar a cooperação policial em toda a área de fronteira comum tendo em vista a reposição de controlos fronteiriços não sistemáticos”.