Joaquim Tenreira Martins acaba de publicar o livro ‘Memórias e Afectos”. Com cancela da Veritas (Guarda), esta obra tem prefácios de José Carlos Lages (Director e Fundador do capeiaarraiana.pt) e de Francisco Barbeira (Director do Jornal A GUARDA).
José Carlos Lages escreve que “neste livro, contam as ilustres personalidades, contam as tradições (e as suas conversas com o senhor Bucho), contam os gestos, (e o seu fascínio pelo erotismo dos botões), contam o «aeiou» e as avós, contam os que estão fora e…todos contam”.
Francisco Barbeira refere que Joaquim Tenreira Martins “partiu cedo do seu cantinho de Vale de Espinho, no Concelho do Sabugal, mas nem a distância, nem o tempo esmoreceram o amor à Terra que o viu nascer. Dos mais velhos bebeu sabedoria e tradições que agora quer deixar às gerações vindouras para que a memória não se apague”. E acrescenta: “Memórias e Afectos” é uma olhar de todos e para todos e onde todos contam”.
O Director do Jornal A Guarda lembra que “ao longo dos seis capítulos, o leitor é convidado a fazer uma viagem no tempo em que aprecem pessoas, tradições e toda uma vida que marcou os lugares agora quase esquecidos de um Portugal profundo das terras da Raia Sabugalense. Nesta terra vazia de quase tudo, principalmente de gente e de vida, ainda sobram memórias que Joaquim Tenreira Martins teima em lembrar e preservar”.
Numa nota prévia, Joaquim Tenreira Martins escreve que “ao longo de vários anos, fui-me gastando a escrever, quer no jornal digital Capei Arraiana, quer no hebdomadário Jornal A GUARDA, crónicas que versam sobre os mais variados assuntos, mas achei por bem coligir agora em livro aquelas que evocam a nossa terra e as nossas tradições raianas e beirãs”.
Nasceu em 1945, em Vale de Espinho, Sabugal. Cursou Filosofia e três anos de Teologia no Seminário Maior da Guarda, tendo-se diplomado em Teologia, em 1970, em Lisboa, no Instituto Superior de Estudos Teológicos. Fixou-se em Bruxelas em 1972, onde concluiu os mestrados em Ciências Políticas e em Direito. Foi professor de Português no Institut Supérieur de Commerce International de Dunkerque, em França. Trabalhou no Serviço Social e Jurídico na Embaixada de Portugal em Bruxelas. Em 2008, publicou: “Viagens na Minha Infância – Lembranças Romanescas”. Em 2011, escreveu, em coautoria, uma obra sobre o tempo de Napoleão: “Sabugal e as Invasões Francesas”. Em 2016, em Paris, publicou “Visages de l’Émigration Portugaise” e, no ano seguinte, a ficção “Rostos da Emigração”, em Bruxelas. Em 2019, publicou o seu primeiro livro de poesia: “Meu País é a Diáspora – Sonetos” e, em 2022, o seu primeiro romance “No Seminário Maior”. Colabora regularmente na imprensa regional portuguesa, no Jornal A GUARDA, e em blogues coletivos, abordando temas de cultura geral.