Eleições Legislativas
Os candidatos da coligação “Portugal à Frente” pelo Círculo Eleitoral da Guarda apresentaram, na quinta-feira, dia 3 de Setembro, em conferência de imprensa, o seu programa eleitoral. O cabeça-de-lista da candidatura, Carlos Peixoto, referiu que o foco da preocupação dos candidatos da coligação PSD/CDS-PP “vai ser sempre o emprego”. Apontou que a candidatura que lidera “tem um posicionamento realista e quer falar a verdade” aos habitantes do distrito. “Com uma equipa que conhece e sente o seu território e as suas gentes, o distrito da Guarda sabe como ajudar o país a percorrer o caminho do progresso. E sabe, também, de que forma o país pode ajudar o distrito a crescer e a tornar-se mais competitivo”, referiu.
Para incentivar a fixação de empresas e de pessoas, a candidatura da coligação “Portugal à Frente” propõe-se preparar um caderno integrado com todas as ofertas – parques industriais, acessibilidades, gabinetes de apoio ao investidor, regimes fiscais em vigor, perfil da formação profissional disponível, serviços de saúde, educação e infra-estruturas de apoio à família – destinado a captar investimento junto da AICEP, fundos estrangeiros, agências de imigração, associações empresariais e empresas de outros países. Assume também o compromisso de sensibilizar o Governo a implementar por via fiscal um regime mais favorável para as empresas sediadas nos territórios de baixa densidade e prever a dispensa de contribuições para a segurança social daquelas que contratem jovens com idade inferior a 30 anos e desempregados de longa duração. Apoiar o empreendedorismo jovem, promover a definição e a divulgação de uma rota turística envolvendo todo o distrito, pugnar pela adopção de políticas públicas que potenciem o desenvolvimento empresarial na agro-pecuária, agricultura e floresta, promover o crescimento sustentado da natalidade no distrito mediante incentivos fiscais com base no alargamento do quociente familiar e defender a reapreciação dos critérios de atribuição das bolsas do Programa + Superior, são outros dos propósitos.
A equipa liderada por Carlos Peixoto também pretende reforçar os programas ocupacionais destinados à população mais idosa no âmbito da política de envelhecimento activo e desenvolver um quadro legal que aprofunde as transferências da Administração Central para a rede social.
No campo das acessibilidades, Carlos Peixoto referiu que a candidatura “Portugal à Frente” defende uma aposta “no reforço da rede viária e ferroviária, com especial enfoque na conclusão do IC6 (Tábua-Seia), na construção do IC7 (Seia-Celorico da Beira, actual EN17) e na continuação da requalificação do troço Guarda-Covilhã (linha da Beira Baixa) , bem como na defesa da importância estratégica do eixo Aveiro – Vilar Formoso (linha da Beira Alta)”. Outra das propostas passa pela revisão do preço das portagens nas auto-estradas da região, “de forma a garantir uma discriminação positiva para as vias estruturantes do Interior do país”.