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Prémio da Boneca de Cristal ajuda nas obras do Centro de Dia

Guarda – Associação da Sequeira

A Associação Cultural e Recreativa da Sequeira, na Guarda, anunciou que vai investir os 1.000 euros do prémio do concurso “A Boneca de Cristal” nas obras de construção do Centro de Dia, que está em fase de conclusão. Aquela associação foi a vencedora do concurso promovido pela Câmara Municipal da Guarda no âmbito da iniciativa “Santos do Bairro – 8 Noites – 8 Bairros”, com a boneca “Sequeirinha de Cristal”.
Também participaram no concurso, que receberam prémios de participação no valor de 500 euros, os bairros do Pinheiro, de Alfarazes, das Lameirinhas, da Luz, da Póvoa do Mileu, de São Vicente e do Bonfim.
“Os 1.000 euros do prémio são depositados na canta bancária da Associação para ajuda na construção do Centro de Dia. É uma pequena ajuda para a obra que vai ficar concluída até finais de Agosto”, declarou ao Jornal A Guarda Rosa Vieira, presidente da direcção da Associação Cultural e Recreativa da Sequeira. A dirigente lembrou que o Centro de Dia está a ser construído no edifício da antiga Escola da Sequeira e terá capacidade para 20 utentes em Centro de Dia e 20 utentes em Serviço de Apoio Domiciliário. A obra representa um investimento global da ordem dos 190 mil euros e tem uma comparticipação do PRODER de cerca de 160 mil euros.
Na cerimónia de entrega dos cheques às colectividades que participaram no concurso, realizado na sexta-feira, dia 25 de Julho, na Rosácea do edifício da Câmara, onde as bonecas estiverem em exposição, o presidente Álvaro Amaro lançou o repto para que possa ser criado na cidade um Museu da Boneca. “Eu gostava que isto ficasse como uma boa iniciativa para o futuro. Não sei se vamos fazer um Museu da Boneca. Daqui por 10 anos temos 80 a 100 bonecas e acho que isso é motivo de atracção” para a Guarda, observou. “Se fosse possível, acho que devíamos guardar as bonecas. Se não for possível, foi bonito”, disse. Na ocasião, Rosa Caramelo, da Póvoa do Mileu apelou para que a iniciativa, no futuro, não inclua a atribuição do primeiro prémio: “Pedimos que não haja 1.º, nem 2.º, nem 3.º, porque, no fundo, existe sempre um sabor amargo ao ouvir 1.º, 2.º ou 3.º”. O presidente da Câmara disse compreender a situação, mas deixou claro que é adepto de concursos e “o bairrismo é das coisas mais bonitas que a cultura portuguesa tem”. Neste caso, disse que existindo um concurso, haverá competitividade e a intenção de “fazer melhor que o outro bairro”.

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