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Pedro Passos Coelho admite discriminação positiva nas portagens

Eleições Legislativas

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, esteve na sexta-feira, dia 18 de Setembro, na Guarda, em pré-campanha da coligação “Portugal à Frente” – PSD/CDS-PP para as eleições legislativas, onde admitiu que existem condições para o próximo Governo aplicar uma “discriminação positiva” nas portagens das auto-estradas do Interior e do Algarve. “Estamos em condições de fazer isso muito rapidamente”, disse Passos Coelho durante uma visita à fábrica Coficab – Companhia de Fios e Cabos, após o director-geral de operações, João Cardoso, ter perguntado se tinha algum “plano” para as portagens. O líder social-democrata disse que há 4 anos, como primeiro-ministro, tinha duas prioridades, a primeira relacionada com a renegociação dos contratos das parcerias público-privadas, para “travar tudo o que eram parcerias público-privadas que não tinham sentido e que iriam acumular ainda mais responsabilidades para o futuro”. A segunda prioridade, explicou, “era conseguir que todas as regiões do Interior e o Algarve, por uma razão muito específica, tivessem um custo das portagens que promovesse a acessibilidade ainda mais e o desenvolvimento, e, portanto, tivessem uma discriminação positiva no custo da portagem”. “Devo dizer que, após termos feito a renegociação toda, podíamos ter logo decidido. Não o decidimos por uma razão: porque se o tivéssemos feito as pessoas iriam dizer que o fazíamos por razões eleitorais. Deixámos isso no nosso programa, apesar de termos todas as condições para o praticar já”, explicou. “Os contratos foram renegociados e agora temos condições para fazer essa discriminação. E mais. Essa discriminação será feita quer relativamente ao tráfego ligeiro, quer também ao de mercadorias”, afirmou. Depois da Coficab Passos Coelho visitou o Instituto Politécnico da Guarda (IPG) e participou num almoço comício que, segundo a organização, juntou 1.300 pessoas no pavilhão do NERGA. Antes de deixar a Guarda, em declarações à imprensa local, o candidato disse que a Coficab e o IPG representam “dois exemplos de bom investimento público e privado no território”.
Durante o seu discurso no almoço, Pedro Passos Coelho, mostrou-se “chocado” por o líder do PS não ter disponibilidade para discutir a reforma da Segurança Social, alegando que é um assunto que “interessa a toda a gente”.
No almoço também foram escutadas intervenções de Nuno Melo, vice-presidente do CDS, Álvaro Amaro, presidente da Câmara da Guarda e líder dos Autarcas Social-Democratas, de Domingos Leitão, presidente dos autarcas do CDS, de Carlos Peixoto, cabeça de lista da coligação Portugal à Frente e de Henrique Monteiro, elemento da mesma lista. Álvaro Amaro leu uma declaração de compromisso com o programa da coligação, onde é reconhecido que o programa “representa um compromisso de futuro com os portugueses”.

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