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Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial tem o valor de 44 milhões e 600 mil euros

Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela

A Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE) assinou, no dia 31 de Agosto, o Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial. O documento, assinado com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro foi “fruto de longa e aturada negociação” e tem o valor de 44 milhões e 600 mil euros.
“Trata-se de um valor aquém daquilo que foram as expectativas criadas nos Senhores presidentes de Câmara da Comunidade Intermunicipal e sobretudo muito aquém daquilo que são as necessidades e legítimas aspirações das nossas populações. Trata-se de um valor aquém do que precisávamos e do que merecem as populações do Interior? Sim. Vamos lutar por mais? Vamos!”, refere em comunicado o presidente da CIMBSE e da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira. “Não sendo o Pacto que a região precisava e as populações mereciam, foi o Pacto possível. Cá continuarei para o futuro, com qualquer que seja o Governo, a lutar pela nossa e pelas nossas gentes”, promete. E acrescenta: “O Pacto de Desenvolvimento e Coesão Territorial da CIMBSE por mim negociado e assinado em nome dos 15 presidentes de Câmara da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela, trata-se de um instrumento estratégico e financeiro com um objectivo claro e definido: construir uma região que dentro de uma década lidere o crescimento do Interior do País, sendo reconhecida pela sua dinâmica e atractividade económica, social e cultural e uma referência nacional na valorização dos recursos endógenos e como origem de marcas diferenciadoras e alto valor acrescentado”.
Segundo Vítor Pereira, o Pacto “enquadrará um leque variado de potenciais projectos dos Municípios da CIMBSE assentes numa lógica de construção e optimização de recursos intermunicipais, com objectivo de permitir um crescimento sustentado, sustentável e inclusivo de todo o território”. O valor global dos 44 milhões e 600 mil euros desagrega-se nas seguintes rubricas: 2 milhões e 600 mil euros para projectos de modernização administrativa; 7 milhões e 750 mil euros para projectos de optimização energética; 3 milhões e 363 mil euros para projectos de conservação, protecção e promoção do património cultural; 1 milhão 996 mil euros para projectos de conservação, protecção e promoção do património natural; 2 milhões e 500 mil euros para o apoio à criação de emprego por conta própria;1 milhão e 500 mil euros para o apoio ao desenvolvimento de postos de trabalho; 670 mil euros para investimentos na área da saúde; 6 milhões e 500 mil euros para a prevenção e combate ao abandono escolar; 15 milhões e 090 mil euros para o desenvolvimento de infra-estruturas de acolhimento de crianças e educação apoiada; 800 mil euros para identificação de vulnerabilidades e riscos na CIMBSE; 1 milhão e 429 mil euros para investimento em infra-estruturas agrícolas e florestais.

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