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Orçamento do Estado 2015 prevê verbas para obras no Hospital Guarda

Garantia deixada pelo Ministro da Saúde

O Ministro da Saúde, Paulo Macedo, assegurou, no dia 6 de Novembro, na Guarda, que o Orçamento do Estado (OE) do Ministério da Saúde para o próximo ano prevê verbas para obras e para aumentar os recursos humanos do Hospital Sousa Martins da Guarda.
“O Orçamento para 2015 do Ministério da Saúde para a Guarda, tem a possibilidade de concretizar as obras que são necessárias no Hospital da Guarda, designadamente em termos da ampliação da Urgência e em termos das obras no edifício intermédio, para permitir concentrar todos os serviços, no novo edifício, e também a possibilidade de reforçar o número de médicos e de outros profissionais de saúde, que já foi feito em temos substanciais”, disse o governante aos jornalistas, no final de uma conferência inserida nas IV Jornadas de Consolidação, Crescimento e Coesão, promovidas pelo PSD, sobre o OE para 2015. O Ministro lembrou que “em Setembro e Outubro, foram autorizados um número muito significativo quer de assistentes operacionais quer de enfermeiros, quer em médicos, num total de mais de 100 profissionais. E, portanto, há esse compromisso de um reforço de profissionais também para 2015”.
Em relação às obras no Hospital, Paulo Macedo explicou aos jornalistas: “Estamos a falar de obra na urgência, em termos de ampliação, a obra que foi herdada estava mal feita, e estamos a falar de poder concentrar no novo edifício todas as valências que hoje em dia não couberam no novo edifício que foi construído”.
Já durante a intervenção que proferiu no decorrer da conferência, realizada numa unidade hoteleira da cidade, o Ministro da Saúde abordou alguns aspectos do OE para 2015 no sector da Saúde, referindo, por exemplo, que ao nível das taxas moderadoras o que se pretendeu fazer foi não aumentar ou diminui-las muito ligeiramente. Referiu ainda que o OE também contempla medidas de incentivo para fixação de médicos nas regiões do Interior do país, o que poderá “trazer consequências positivas em termos de atracção de novos médicos”.
Paulo Macedo admitiu ainda que o OE 2015 é o Orçamento “mais transparente, não só para a área da Saúde como para as outras áreas”, porque dentro do OE estão “todos os Hospitais Empresa e todas as entidades que circulam à volta da Saúde”.
Na sessão de abertura dos trabalhos, Carlos Peixoto, presidente da Comissão Política distrital do PSD, disse que o OE 2015 “é o Orçamento possível” e “se não é propriamente muito bom para o país, é muito menos para o Interior”. “Não vejo vertido no Orçamento um verdadeiro plano de coesão territorial”, lamentou o responsável, apontando que as portagens nas duas auto-estradas que servem a região da Guarda, a auto-estrada A23 (Guarda-Torres Novas) e a auto-estrada A25 (Aveiro-Vilar Formoso), “continuam a ser as portagens mais caras do país”.

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