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Oposição chumba Conselho de Administração da empresa Guarda Viva

Os vereadores do PS e PSD na Câmara da Guarda voltaram a chumbar “aquilo que são medidas estruturantes e reformadoras para o futuro da Guarda”. Desta vez foi a proposta de constituição do Conselho de Administração da empresa municipal “Guarda Viva – Renovação Urbana e Gestão do Património Edificado, que não teve luz verde na reunião desta segunda-feira.

A Proposta de constituição do Conselho de Administração da empresa municipal “Guarda Viva – Renovação Urbana e Gestão do Património Edificado, E.M., S.A.” foi chumbada pelos vereadores da oposição, na última reunião da Câmara da Guarda, que teve lugar esta segunda-feira, 8 de Julho.

Manuel Prata, como presidente, António Saraiva e Teresa Marques como vogais, foram os nomes propostos para o Conselho de Administração, que não mereceram a aceitação dos vereadores do PSD e do vereador do PS.

O presidente da autarquia recordou que “há cerca de um ano atrás foi aprovado na reunião de Câmara e consecutivamente na Assembleia Municipal a constituição desta empresa”. Adiantou que, mais tarde, o executivo submeteu os estatutos com base naquilo que tinha sido aprovado na reunião de Câmara e na Assembleia Municipal, em 2023, e o PS e o PSD votaram contra. Mesmo assim a Câmara submeteu os estatutos ao Tribunal de Contas e acabaram por ser validados. “A decisão que os representantes do PS e PSD tinham tomado estava completamente sem fundamento e o Tribunal de Contas validou os estatutos”, explicou Sérgio Costa.

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Mesmo assim, na reunião desta segunda-feira, “depois de termos alguma maturidade sobre este processo, sobre o nome das pessoas, que são pessoas da nossa sociedade, cujo currículo fala por si – a sua experiência de vida, a sua experiência profissional, nalguns casos a sua experiência política também, de todos os quadrantes da política guardense – mas pasme-se, que hoje, os senhores vereadores do PS e do PSD, em uníssono votaram contra estes nomes”.

O Presidente da Câmara   considera que “a Guarda não vai perceber, uma vez mais, estes chumbos constantes”, lembrado que desta vez a proposta tinha os currículos dos visados. Adiantou que para a oposição só interessava “continuar a chumbar aquilo que são medidas estruturantes e reformadoras para o futuro da Guarda”. Sérgio Costa lançou um apelo aos guardenses para que “vejam bem o que está a acontecer”, lembrando o chumbo do orçamento, do empréstimo para os investimentos nas freguesias rurais, do empréstimo para a Variante da ‘Ti Jaquina’, da administração da APAL, e agora da administração da Guarda Viva. 

Sérgio Costa considerou que “tudo o que sejam medidas estruturantes, reformadoras, para melhor governarmos e para o futuro, para o desenvolvimento da nossa terra, nós não temos o apoio dos representantes do PS e do PSD na reunião de Câmara”.

O vereador do PSD, Carlos Chaves Monteiro, justificou o chumbo dizendo que “não estão em causa as pessoas mas sim a falta de transparência de todo o processo”. Lembrou que os vereadores do PSD também já tinham votado contra a criação desta empresa municipal. Carlos Chaves Monteiro defendeu a realização de um concurso público tendo em vista a constituição do Conselho de Administração desta empresa municipal.

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O Partido Socialista da Guarda, através de António Monteirinho justificou a sua posição, “considerando a necessidade de abordar a questão com total transparência e responsabilidade”.

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