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Novo quadro comunitário de apoio é importante para o Interior do país

Secretário de Estado das Finanças esteve em Trancoso

O secretário de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues, esteve, na segunda-feira, dia 7 de Julho, em Trancoso, onde afirmou que o novo quadro comunitário de apoio, para o período 2014-2020 é importante para o Interior do país. “Tem o maior nível de financiamento que está alocado, precisamente na distribuição do país à competitividade das Pequenas e Médias Empresas (PME) e que valoriza o Interior frente às zonas com um nível de convergência mais alto”, disse o governante, que falava numa sessão da jornada de trabalho “Melhor Portugal – Mais Indústria. Melhor Economia. Mais Emprego”, promovida pelo Grupo de Trabalho da Estratégia de Fomento Industrial para o Crescimento e o Emprego, do PSD.
Na sua intervenção, Manuel Rodrigues apresentou as principais medidas que constam da Estratégia de Fomento Industrial para o Crescimento e o Emprego no período 2014-2020, e lembrou que estarão disponíveis 4.500 milhões de euros para apoiar a competitividade das PME. Assumiu que o novo quadro comunitário é uma oportunidade para apoiar as empresas nacionais, “em particular as do Interior”.
O Secretário de Estado das Finanças também reconheceu que o país está hoje “bem posicionado e é dado como um exemplo ao nível da competitividade que a economia apresenta”, devendo continuar a consolidar o caminho da recuperação económica. “Os resultados daquilo que temos vindo a implementar, e essencialmente em aquilo que os portugueses com os seus esforços e os seus sacrifícios têm vindo a conseguir pôr em curso, têm realmente surpreendido todas as expectativas de previsões macroeconómicas de instituições internacionais”, afirmou. “Aquilo que temos que fazer é continuar a consolidar este caminho de recuperação económica, manter o esforço e a consolidação dos sacrifícios que foram feitos”, acrescentou.
Nas jornadas, foram também oradores o coordenador do Grupo de Trabalho da Estratégia de Fomento Industrial para o Crescimento e o Emprego, Feliciano Barreiras Duarte, o administrador da Têxtil Manuel Tavares, Pedro Tavares, e o presidente da Comissão Política Distrital da Guarda, Carlos Peixoto.
Na sua intervenção, o empresário Pedro Tavares pediu mais apoios para as empresas do Interior, lembrando que a região da Guarda “não ganhou nada” com as medidas aplicadas pelos anteriores governos. O responsável referiu que a sua empresa passou a ter custos acrescidos com a introdução de portagens nas antigas vias sem custos para o utilizador: “A minha empresa, por estar na Guarda, além de ter um terminal em Leixões, paga 30% a mais de portagens”. Pedro Tavares defendeu a aplicação de medidas de discriminação positiva para a região, caso contrário, vaticina que “dentro de 10 anos vamos ter uma catástrofe” pelo facto de a actual população ser envelhecida. “O que vai acontecer às aldeias. Vão ser povoadas por quem?”, questionou.

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