O jornal A GUARDA foi publicado, pela primeira vez, no dia 15 de Maio de 1904, tendo como fundador o Bispo D. Manuel Vieira de Matos.
Durante o primeiro ano, apareceu como boletim quinzenal com secções de Pastoral, Homilética, Religiosa, Científica, Literária e Noticiosa. Só depois começou a ser publicado como Semanário Católico Regionalista, designação com que chegou até à presente data.
A vida do jornal A GUARDA nem sempre foi fácil, pois, devido a perseguições políticas, teve de se editar quase na clandestinidade, com recurso a outros títulos (A Velha Guarda – 1913, A Guarda Avançada – 1913, Jornal da Guarda – 1913 a 1919).
O semanário, para além da política, fazia catequese, divulgava a doutrina social da igreja e dava voz às aldeias. Do ponto de vista da história local e nacional, o Semanário A GUARDA foi um arauto, durante os seus primeiros 30 anos de publicação.
Actualmente, o jornal A GUARDA continua a sua missão de informar e formar, através de um jornalismo de proximidade. Em formato papel é distribuído na região e expedido para todo o País, bem como para as comunidades portuguesas espalhadas na diáspora (França, Suíça, Luxemburgo, Itália, Alemanha, Inglaterra, Bélgica, Brasil, Venezuela, Argentina, Estados Unidos, Canadá, Angola, Moçambique, Timor…). A pensar nas gerações mais novas está presente nas redes sociais e em formato digital – www.jornalaguarda.com.
Com uma equipa bastante reduzida, o Jornal A GUARDA tem procurado servir e dignificar a vasta região em que se insere. Este trabalho só é possível com a presença assídua dos colaboradores, assinantes, leitores e anunciantes. Este semanário integra o reduzido número de jornais centenários que se publicam de forma ininterrupta em Portugal.
Na próxima segunda-feira, dia 15 de Maio, o Jornal A GUARDA assinala o 119 aniversário de publicação e afirma-se cada vez mais como património da cidade, da diocese, da região e também da cultura portuguesa.