Política
O ex-presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), Jorge Mendes, é o cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) pelo Círculo Eleitoral da Guarda às eleições Legislativas 2015. O candidato independente, de 58 anos, é professor no IPG e também exerce as funções de Provedor do Estudante.
Na conferência de imprensa de apresentação do cabeça de lista do BE, realizada na segunda-feira, dia 6 de Julho, o candidato referiu que aceitou o desafio e o convite do BE porque aquele partido se insere naquilo que é a sua “área ideológica”. Por outro lado, explicou que “há alturas da nossa vida em que as circunstâncias nos obrigam a sair da nossa zona de conforto”. Jorge Mendes referiu que a sua candidatura permitirá que o BE possa ir, eventualmente, buscar votos “a essa franja de pessoas que estão descontentes e que já não querem votar nos partidos tradicionais”. Observou que em Portugal e na Europa está a viver-se uma altura “do engano universal” e é “necessário repor e dizer a verdade”. Jorge Mendes também adiantou que a campanha assentará no lema nacional intitulado “Recuperar o que é nosso”, com debate de temas nacionais e europeus, e num lema distrital que deverá ser “Não Desistimos de Viver Aqui”, que incluirá a abordagem de temas locais. O BE irá apresentar propostas concretas sobre temáticas que têm a ver com as acessibilidades e “logo à cabeça a questão das portagens” nas duas auto-estradas que servem a região. Serão ainda abordadas questões relacionadas com a saúde, a educação, a justiça, os transportes, a cultura, o ambiente e o turismo, adiantou.
Marco Loureiro, líder da Comissão Coordenadora Distrital do BE disse que o cabeça de lista Jorge Mendes “tem todas as condições para ter o distrito ao peito”. “É o candidato mais forte que alguma vez o BE apresentou no distrito”, observou, acrescentando que, pelo facto de ser independente, o partido “demonstra a sua abertura à sociedade”. Assumiu ainda tratar-se de “um nome de peso para, de uma vez por todas, trazer à política do distrito aquilo que continua a faltar, que é defender o distrito na Assembleia da República com a garra que merece”.
