A exposição “Ecos do Passado – grande órgão da Catedral da Guarda” foi inaugurada esta terça-feira, 26 de Novembro, no Paço da Cultura/ExpoEcclesia, no âmbito das comemorações dos 825 anos da Cidade da Guarda.
Esta exposição permanente é dedicada ao grande órgão joanino que existiu na Catedral da Guarda até 1899, e pretende valorizar os fragmentos de madeira trabalhada que guardam a memória do que foi um dos mais sumptuosos órgãos do país no século XVIII. Depois do estudo e conservação, por técnicos altamente qualificados, as peças podem agora ser apreciadas na ExpoEcclesia.
Sobre esta exposição, Joana Pereira, historiadora de Arte e museóloga do quadro de pessoal da Diocese da Guarda, referiu que “na presença de inúmeros fragmentos decorativos, definido o espaço expositivo e conhecidas as dimensões e pesos reais do grande órgão a opção que surgiu como mais razoável, seria dar ao visitante uma imagem de como seria o grande-órgão” e acrescentou: “Neste sentido, optou-se por apresentar imagens fotográficas do órgão e fazer-se a respetiva correspondência com as peças em exposição”.
A exposição apresenta também informação histórica o órgão e o contexto onde estava inserido. Das peças previamente selecionadas a exposição apresenta 13 fragmentos de madeira de castanho, dourada e policromada.
Os textos que suportam a exposição estão traduzidos para a língua inglesa, “procurando, deste modo, que a exposição atinja um público mais abrangente”.
Da sessão também fez parte a apresentação do livro “A Diocese da Guarda ao tempo das Cortes Constituintes (1821-22)””, edição do Município da Guarda. O livro foi apresentado pelo Cardeal D. Américo Aguiar.
A exposição foi organizada pela Diocese da Guarda, com o apoio do Município da Guarda e da Fundação Família Luzia Esteves Pinheiro.