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Guarda – Festival ‘Aguarda Músicas do Mundo’ na Praça Velha

O Festival ‘Aguarda Músicas do Mundo’ vai decorrer na Praça Velha, na Guarda, de 22 a 27 de Julho, com sonoridades de Espanha, Chile, México, Marrocos, Itália e Brasil. Durante seis noites haverá grandes concertos para ver ouvir e sentir com um cartaz que promete animar todos os públicos com diferentes sonoridades, ritmos e cores, num programa diversificado preparado pelo Município da Guarda através do Teatro Municipal.

O festival começa a 22 de Julho com os Newen AfroBeat, grupo do Chile formado em 2009 e que absorveu a herança musical do músico nigeriano Fela Kuti. Trata-se de uma banda chilena formada em 2009 que combina ritmos ‘afrobeat’ com elementos da música tradicional latino-americana.

Na terça, dia 23, sobe ao palco Xurxo Fernandes vindo de Espanha, da região da Galiza. É um dos nomes mais conceituados da música tradicional galega. Compositor, cantor e percussionista de grande talento e criatividade, Xurxo tem explorado novas sonoridades da música de raiz galega e mediterrânica, com fusões pela tradição sefardita.

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No dia 24 o palco está reservado para Tarwa N-Tiniri, grupo de Marrocos formado em 2012. O grupo é conhecido pelos seus concertos, festivos e intensos com sonoridades da cultura Amazigh (berberes) do Saara. Uma viagem musical para celebrar, com o mundo, as ricas raízes musicais norte-africanas, combinadas com influências modernas do blues e rock.

O Festival prossegue no dia 25 de Julho com Son Rompe Pera, do México. Uma banda que mistura cumbia com punk, rock e outros estilos musicais, criando um som único e vibrante. Formada pelos irmãos Gama, a banda iniciou a sua trajetória tocando marimba em eventos locais, evoluindo para uma fusão inovadora que incorpora as suas raízes tradicionais e influências modernas.

Na sexta, dia 26 de Julho, o programa do Festival continua com Davide Ambrogio, de Itália. O músico traz ao palco da Praça Luís de Camões, a riqueza da tradição oral calabresa. A sua linguagem musical única incorpora instrumentos como a lira, guitarra lápis, pandeireta, zampogna (gaita-de-foles), e eletrónica ao vivo.

O festival termina no sábado, dia 27 de Julho, com o animado Coletivo Gira, vindo do Brasil.

O nome deste coletivo feminino faz referência às rodas presentes em rituais de religiões afro-brasileiras, como a umbanda que, de acordo com a crença, são feitas normalmente de pés descalços, com cantos e preparações para chamados espirituais. Uma noite de samba e ritmos afro-brasileiros que promete aquecer a noite guardense.

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