“Ecos do Passado – grande órgão da Catedral da Guarda” é o tema da exposição permanente que vai ser inaugurada no Paço da Cultura/ExpoEcclesia (antiga Capela do Seminário e Paço Episcopal da Guarda), no dia 26 de Novembro, pelas 21.00 horas, no âmbito das comemorações dos 825 anos da Cidade da Guarda. Nesta exposição a Diocese da Guarda conta com o apoio do Município da Guarda e da Fundação Família Luzia Esteves Pinheiro.
Joana Pereira, historiadora de Arte e museóloga do quadro de pessoal da Diocese da Guarda, disse aoJornal A GUARDA que “A exposição dedicada ao grande órgão joanino que existiu na Catedral da Guarda até 1899, surge como resposta à pergunta: Como valorizar os fragmentos de madeira trabalhada que guardam a memória do que foi um dos mais sumptuosos órgãos do país no século XVIII?”. E acrescentou: “A resposta a esta inquietação passou, por um lado, pelo estudo e conservação das peças, por técnicos altamente qualificados e por outro pela sua musealização, na ExpoEcclesia”.
Joana Pereira referiu que “na presença de inúmeros fragmentos decorativos, definido o espaço expositivo e conhecidas as dimensões e pesos reais do grande órgão a opção que surgiu como mais razoável, seria dar ao visitante uma imagem de como seria o grande-órgão. Neste sentido, optou-se por apresentar imagens fotográficas do órgão e fazer-se a respetiva correspondência com as peças em exposição”.
Na exposição “apresenta-se, ainda, a informação histórica o órgão e o contexto onde estava inserido”. Joana Pereira explicou que “a seleção das peças assentou em critérios ao nível da História da Arte, da sua importância iconográfica e estética”, adiantando que “das peças previamente selecionadas apresentamos 13 fragmentos de madeira de castanho, dourada e policromada”.
No contorno da promoção cultural e turística a nível internacional, os textos foram traduzidos para a língua inglesa, “procurando, deste modo, que a exposição atinja um público mais abrangente”.