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Guarda – Câmara Municipal da Guarda aprovou orçamento de 76,5 milhões de euros, para 2025

O orçamento da Câmara Municipal da Guarda para 2025, no valor de 76,5 milhões de euros, foi aprovado por maioria, na reunião desta segunda-feira, 11 de Novembro.
A aprovação do documento contou com os votos favoráveis dos eleitos pelo Movimento Pela Guarda (Sérgio Costa – Presidente, Amélia Fernandes e Rui Melo), com a abstenção dos três vereadores do PSD (Carlos Chaves Monteiro, Lucília Pina Monteiro e Vítor Amaral) e o voto contra do vereador em substituição do PS (António Monteirinho).
“O orçamento 2025 da Câmara Municipal da Guarda lança as obras que impulsionam um futuro mais inclusivo e mais sustentável, seja na dotação urbana, no desporto, na educação, no apoio social e fiscalmente amigo das famílias guardenses”, disse o Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa, no final da reunião. Adiantou que “é um orçamento que revela a estratégia centrada em cinco áreas principais: o equilíbrio financeiro, o investimento em infraestruturas, a captação de fundos comunitários, o reforço das áreas sociais, a promoção das actividades económicas e, naturalmente, sem esquecer a cultura o património e o desporto”.
Carlos Chaves Monteiro justificou a abstenção dizendo que os vereadores do PSD fizeram parte deste orçamento. E explicou: “Fizemos parte porque fomos ouvidos em dois momentos diferentes, aliás o orçamento nas páginas 36 a 37 denunciam essa participação no orçamento, numa metodologia ligeiramente diferente da que era a anterior, porque uma coisa era apresentam contributos e outra coisa é discutir esses contributos”.
Carlos Chaves adiantou que no orçamento de 2025 “não temos um projecto novo”, acrescentando que “são tudo obras que vêm do passado, quando a Câmara era gerida pelo PSD e Sérgio Costa era um dos seus vereadores”.
O vereador do PS, António Monteirinho, disse que votou contra porque o orçamento para 2025 é “trapalhão, eleitoralista e despesista”. E explicou: “Todas as obras que não foram feitas em três anos estão agora para ser concretizadas em nove meses. Com este orçamento sabemos finalmente aquilo que a Câmara quer fazer, mas sabemos também 90% delas não serão feitas”, afirmou.
António Moiteirinho referiu ainda que, no Orçamento para 2025, não há qualquer referência ao Instituto Politécnico, à Unidade Local de Saúde e ao Porto Seco.

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