O Mercado Municipal da Guarda vai ter uma nova área empresarial no 1º e 2º pisos. A Câmara Municipal da Guarda aprovou, por unanimidade, na reunião desta segunda-feira, 28 de Outubro, o projecto de execução do novo “Centro de Empresas STARTUPS”.
A nova Área Empresarial da Guarda será abrangente e apelativa e, principalmente moderna, equipada com todas as condições tecnológicas para atrair novos investidores e empresários, irá atrair empresas da área tecnológica e outros pequenos negócios, que irão aproveitar a fantástica localização e acessibilidade que este equipamento possui no contexto da cidade da Guarda.
O presidente da Câmara da Guarda disse que no local vai ser criada “um área empresarial dita mais tecnológica, seja para empresas STARTUPS, seja para espaço Cowork, seja para outro tipo de pequenas, médias e micro empresas, embriões que ali a se queiram instalar, tal como nós já fizemos há dois anos e meio no Centro Histórico da Guarda, com aquele Centro Empresarial Tecnológico”.
Sérgio Costa adiantou que se trata de “uma obra que será candidatada aos Fundos Comunitários, orçada em um milhão e trezentos mil euros, e de que hoje foi aprovado o seu projecto”.
Este novo projeto vai de encontro à modernização do Mercado Municipal que pretende ser arrojada e voltada para os novos horizontes da tecnologia e da informação e para a atracção de novos públicos.
António Monteirinho, vereador do PS, apesar de ter votado favoravelmente este ponto, disse que, tanto o Mercado Municipal como a Central de Camionagem “deviam ser objecto de uma grande intervenção”. Considerou que a proposta agora apresentada “é um erro estratégico para a cidade da Guarda” devido à degradação destes dois equipamentos.
António Monteirinho disse que “o PS já discutiu que aquilo – Mercado Municipal e a Central de Camionagem – é uma infraestrutura que devia ser totalmente remodelada”. E acrescentou: “É indigno, uma cidade como a Guarda, receber todos aqueles que circulam ou que chegam à Guarda naquelas instalações da Central de Camionagem”.
Carlos Chaves Monteiro, vereador do PSD, também chamou a atenção para o mau estado em que se encontra o equipamento, lembrando que “é um edifício que tem mais de 40 anos”. Adiantou que “este edifício está, no ponto de vista arquitectónico, no ponto de vista funcional, no ponto de vista dos materiais, num estado antiquado”.
Carlos Chaves Monteiro lembrou que “os materiais já são muito fora de época” e o valor aprovado não contempla o acesso ao terceiro piso, numa passagem aérea, que custaria mais cerca de meio milhão de euros.
O vereador do PSD considera que “era melhor repensar a reconstrução ou a alteração de finalidade do edifício que foi construído há 40 anos para uma finalidade específica de comércio, de mercado”. E acrescentou: “Hoje se queremos dar novas dimensões, novas finalidades devemos pensar o valor aprovado não é mais caro do que se calhar gastar 4 ou 5 milhões no centro da cidade, num edifício novo, moderno, multifuncional, com diferentes aptidões para a quilo que a Câmara Municipal da Guarda tem como objectivos de desenvolvimento no interior da cidade”.