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Empresa Randstad vai criar 180 postos de trabalho na Guarda

Contact Center vai ocupar o pavilhão do Parque Municipal

A empresa Randstad vai ocupar o pavilhão do Parque Municipal da Guarda, onde entre 2009 e 2013 funcionou um centro de suporte a clientes e negócios da Adecco, e pretende criar até 180 postos de trabalho dentro de um ano e meio. O protocolo de colaboração e o contrato de arrendamento entre a Randstad para instalação de um Contact Center foi celebrado na segunda-feira, dia 11 de Maio, no decorrer de uma cerimónia realizada na Sala António de Almeida Santos, no edifício da Câmara Municipal da Guarda.
De acordo com o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, o Contact Center começará a laborar “até aos finais de Julho” com cerca de 40 trabalhadores. “Estamos a falar de um contrato de 5 anos, esperando eu, renovável”, disse o autarca, indicando que a Randstad pagará uma renda mensal no valor de 670 euros.
O autarca disse que a empresa criará 180 postos de trabalho até ao prazo de um ano e meio, “a começar previsivelmente até aos finais de Julho, já com cerca de 40 pessoas que já estão com o registo feito, estão seleccionadas, estão em formação”. Referiu que o Contact Center envolverá a empresa francesa Altice daí que considere tratar-se de “um projecto de muito grande seriedade, de grandes perspectivas em termos de futuro”.
A Câmara Municipal da Guarda terá que executar obras no edifício que vai acolher o projecto, no valor de cerca de 170 mil euros, mas o seu presidente adiantou que caso a empresa Randstad abandone o projecto antes do prazo estipulado terá de indemnizar o Município pelo valor do investimento que ainda não foi utilizado pela amortização.
O director-geral da multinacional Randstad Portugal, José Miguel Leonardo, disse que a assinatura do protocolo é “um momento marcante” por representar um investimento da empresa Altice, que irá prestar, a partir da Guarda, serviços à empresa francesa de telecomunicações SFR. O Contact Center é o segundo que a empresa instala em Portugal, estando o primeiro em Vieira do Minho. O responsável disse aos jornalistas que um dos factores que levou à instalação do serviço na Guarda foi a “disponibilidade de mão-de-obra, de pessoas que apresentavam um conjunto de habilidades necessárias para o desenvolvimento” do projecto. “Sendo um projecto que está alicerçado nos serviços a prestar para França, o domínio da língua francesa é absolutamente fundamental. Não é, no entanto, a única habilidade que se requer destes operadores de Contact Center”, admitiu.
No seu discurso, o responsável em Portugal pela Randstad, uma multinacional holandesa que é líder mundial em recursos humanos e serviços de apoio, referiu que a oportunidade de investimento na Guarda “surgiu a partir da intenção que a empresa francesa Altice teve muito antes da aquisição da Portugal Telecom, de trazer para Portugal o seu centro de serviços partilhados” que tem neste momento distribuído entre a França e outros países francófonos.

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