Política
Eduardo Brito vereador do Partido Socialista, na Câmara da Guarda, anunciou esta segunda-feira, dia 25 de Novembro, durante a reunião do executivo, que vai renunciar, no final do ano, ao cargo de vereador. Na base da decisão evocou “razões de ordem política”, para não “atrapalhar” a escolha do candidato autárquico em 2021.
No início da reunião, no período antes da ordem do dia, Eduardo Brito considerou que “uma parte substancial” do trabalho que tencionava fazer como vereador “está concluída”.
Apesar de ter dito que levaria o mandato até ao fim explicou que “a realidade e as necessidades da Guarda” o levam a abandonar as funções na última sessão camarária de 2019.
Adiantou ainda que não sendo candidato a presidente da Câmara Municipal da Guarda, nas eleições autárquicas de 2021, não faz sentido “levar o mandato até ao fim”.
Eduardo Brito já comunicou a decisão aos órgãos locais do PS pois considera que o PS “está hoje em condições de igualdade com o PSD” para ganhar as próximas eleições autárquicas.
Considerou ainda que “o mais importante é a construção da alternativa para o PS reconquistar” a Câmara da Guarda.
Recorde-se que Eduardo Brito foi o candidato do PS a presidente de Câmara da Guarda, nas eleições autárquicas de 2017. Ao que tudo indica será substituído no executivo por Manuela Simões, que também integrava a lista de candidatos socialistas.
A decisão do vereador Eduardo Brito mereceu do presidente do município “a maior solidariedade e o maior reconhecimento pelo exercício do mandato que fez nestes dois anos”.
Carlos Chaves Monteiro destacou ainda a “capacidade e valor” com que Eduardo Brito desempenhou o cargo de vereador.
A demissão de Eduardo Brito acontece algum tempo depois de Pedro Fonseca também ter abandonado o cargo de vereador na Câmara da Guarda, bem como de líder distrital do PS. Na altura, Pedro Fonseca justificou a decisão pelo facto de a proposta da distrital de candidatos às eleições legislativas ter sido chumbada pela Comissão Política Distrital do PS da Guarda.