Fase de maior empenhamento operacional vai até 30 de Setembro
No dia 1 de Julho teve início a fase de maior empenhamento operacional do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, que se prolonga até 30 de Setembro.
Neste período estão afectos ao dispositivo um total de 13.891 elementos provenientes de diferentes entidades. Este número representa um crescimento de 7,5 % face ao mesmo período de 2022, e de 42 % face ao ano de 2017.
Estes elementos estão repartidos por 3.084 equipas (mais 22 equipas do que em 2022) e são apoiados por 2990 veículos (mais 157 veículos do que em 2022).
A 1 de Julho, o dispositivo de combate a incêndios rurais contava com 67 meios aéreos, quando no nível máximo de empenhamento, em 2022, estavam disponíveis 60 meios aéreos. O Estado Português garante que “ irá continuar a trabalhar para garantir a disponibilização de mais meios para reforçar o dispositivo, num ano marcado por forte procura internacional deste tipo de recursos”. O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais assenta na Directiva Operacional desenvolvida pela Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, entidade com responsabilidade cimeira sobre o sistema nacional de protecção civil.
Os elementos que compõem o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais e os seus recursos são provenientes dos Bombeiros, da Força Especial de Protecção Civil, da Guarda Nacional Republicana, da Polícia de Segurança Pública, do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e da AFOCELCA.
Existe ainda um contributo das Forças Armadas, nomeadamente por parte da Força Aérea Portuguesa no que concerne aos concursos para contratação dos meios aéreos de combate a incêndios e na dimensão de vigilância aérea, que é articulada com a GNR. O Exército e a Marinha desenvolvem acções de vigilância activa pós-rescaldo dos incêndios de maiores dimensões.
Outras entidades também dão o seu contributo em áreas especializadas, como sejam o INEM, a Polícia Judiciária, a AGIF, o IPMA, a SIRESP, a REN ou a Infraestruturas de Portugal, entre outras entidades.
Também os Municípios possuem um papel de grande importância, atendendo a que o patamar municipal é o primeiro no âmbito do sistema de protecção civil.
Este dispositivo é financiado pelo Estado e possui este ano o maior valor de sempre, com uma provisão orçamental de 54,7 milhões de euros.