Constantino Rei reafirma aposta na qualidade e projeção do Politécnico

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Jornal A Guarda

Tomada de posse e abertura solene do ano académico

“Consolidar e conduzir o IPG a um elevado nível de reconhecimento, afirmação regional e qualidade” é um dos objetivos traçados pelo Presidente do Instituto Politécnico da Guarda, Constantino Rei, que iniciou no passado dia 10 de dezembro o seu segundo mandato.

O Presidente do IPG afirmou no decorrer da sessão solene de abertura do ano académico, cujo programa incluiu a sua tomada de posse, que “temos pela frente um caminho difícil, mas estamos motivados para, com a ajuda de todos, o conhecimento e experiência acumulada, o rigor e a aposta na qualidade, a colaboração com as instituições, o ajustamento da oferta formativa e a transferência de conhecimento técnico-científico para as empresas” conduzir o Politécnico da Guarda ao objetivo atrás referido.
Constantino Rei acrescentou que o rumo está traçado e a qualidade da instituição continuará a ser o seu lema. “O futuro próximo vai exigir um IPG ainda mais coeso, mais dinâmico, mais qualificado e mais flexível, disponível para a mudança, capaz de encontrar respostas consistentes para os novos desafios, colocados quer pelas transformações significativas verificadas na sociedade portuguesa, tanto em termos legislativos, como em termos económico-financeiros e sociais, quer pelas exigências, desafios e oportunidades que o mundo globalizado nos apresenta”.

Oferta e necessidades
do mercado

O Presidente do Politécnico da Guarda disse, depois, que o desafio “exige, por um lado, o compromisso, o trabalho e a inteligência da comunidade académica, e por outro lado, o apoio de uma região mobilizada que, através das suas empresas, autarquias e outras organizações sociais e culturais, se tem manifestado disponível para construir o futuro, afirmando o IPG como estrutura de formação superior e qualificação dos recursos humanos, de inovação, de empreendedorismo, de I&D e transferência de conhecimento, de agente cultural e desportivo.”
Dirigindo-se aos alunos, e após algumas palavras dirigidas aos professores e ao pessoal não docente, Constantino Rei considerou que eles são a razão de ser da existência da instituição. “A atividade formativa do IPG, centrada no estudante, deve ter como objetivo central a melhoria da qualidade da aprendizagem, combatendo o abandono e o insucesso escolares. A oferta deve, também, refletir as necessidades do mercado no que respeita aos níveis de formação, ao público-alvo, ao contexto da formação, aos recursos existentes e às estratégias de aprendizagem”.

Vagas e candidatos

No seu discurso, e entre outros tópicos, o Presidente do IPG aludiu à necessidade de proteção das instituições de ensino superior do interior do país, “ao decréscimo do número de candidatos ao ensino superior, diminuição causada, em grande parte pela redução da natalidade, mas muito fortemente agravada pelo atual sistema de acesso, em particular pela introdução da classificação mínima de 9,5 nos exames nacionais das disciplinas que constituem as provas de ingresso”.
Constantino Rei disse que a realidade “mostra que a oferta de vagas atual não se adequa à procura, nem à rede de ensino superior instalada em todo o país, gerando sobrelotação numas instituições, e subaproveitamento da capacidade instalada noutras, conduzindo à sua insustentabilidade”.
Neste contexto, e no sentido de promover a coesão nacional e reforçar a sustentabilidade do sistema de ensino superior, o Presidente do IPG, e na linha do que o CCISP apresentou, insistiu na “introdução de um mecanismo de ajustamento automático da oferta face à procura, através da indexação do número de vagas ao número de candidatos, sem prejuízo da manutenção ou aumento da oferta em áreas específicas.”
Quase a concluir a sua intervenção, o Presidente do IPG lembrou ser necessário “corrigir alguns dos problemas que o primeiro ano de experiência de aplicação do estatuto de estudante internacional revelou”, salientando que as vagas têm de ser conhecidas mais cedo. “Todavia, igualmente importante, é que seja efetivamente criada uma “via verde” nas embaixadas e consulados portugueses, de forma a evitar que alguns candidatos, como ocorreu este ano, sejam impedidos, por razões burocráticas, de virem para Portugal frequentar os cursos em que foram admitidos.”

Cooperação
O Presidente do Instituto Politécnico da Guarda aproveitou a oportunidade da presença da responsável pela CCDRC, Ana Abrunhosa, para sublinhar a importância da criação de “um centro que combine a formação, a investigação e o tratamento de doenças do respiratório, que junte os profissionais da educação com os da saúde, tendo, por pano de fundo, não só as caraterísticas do “ar da Guarda”, mas também a tradição desta cidade, no que diz respeito a esta área específica da saúde”.
Constantino Rei manifestou o seu apoio a este projeto, acrescentando que “se, para alcançar este objetivo, forem necessários alguns meios, como pode ser o caso da recuperação de um dos pavilhões do Parque da Saúde da Guarda, todos nós teremos a ganhar: o IPG não deixará de se associar com a ULS, a Câmara Municipal e outras entidades, para passarmos das ideias à prática”.
No decorrer da cerimónia, onde intervieram também o Presidente do Conselho Geral do IPG, José Augusto Alves; o Presidente da Câmara da Guarda, Álvaro Amaro, um elemento diretivo da Associação Académica da Guarda, André Barra, e o Secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, foram entregues os Prémios de Mérito IPG, Prémios Poliempreende e Prémio Ensino Magazine; teve ainda lugar a assinatura de uma parceria, na área de transferência de conhecimentos, entre o IPG e a empresa Ouplan.
A sessão foi antecedida pela inauguração de novos Laboratórios na Escola Superior de Tecnologia e Gestão/IPG.

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