Eleições Legislativas
A coligação Portugal à Frente (PàF) formada pelo PSD/CDS-PP venceu as Eleições Legislativas do passado domingo, dia 4 de Outubro, no círculo eleitoral da Guarda, mas o PS recuperou o deputado que tinha perdido em 2011 e as duas forças políticas empataram na distribuição de mandatos. De acordo com os resultados oficiais, a coligação PàF foi a força partidária mais votada no distrito da Guarda, com 45,59% dos votos, enquanto o PS obteve 33,78%. No entanto, o PS recuperou o segundo deputado e fica com igual número de eleitos da coligação. Assim, o distrito da Guarda ficará representado no Parlamento por dois deputados do PSD/CDS-PP – Carlos Peixoto e Ângela Guerra – e por dois do PS – Santinho Pacheco e Maria Antónia Almeida Santos.
Nas eleições de domingo, o BE foi a terceira força política mais votada no distrito da Guarda, com um total de 7,42% dos votos (em 2011 obteve 3,34%) e o PCP-PEV (CDU) ficou na quarta posição, com 3,95% da votação (em 2011 registou 3,48%). Seguem-se, por ordem, os seguintes partidos: PDR 1,12% dos votos, PAN 0,85%, PCTP/MRPP 0,81%, PNR 0,46%, MPT 0,35%, L/TDA 0,34%, PTP-MAS 0,32%, PPM 0,25%, NC 0,21%, PURP 0,17% e JPP 0,10%.
Quanto à abstenção, o distrito da Guarda registou 47,71%, um valor que foi ligeiramente superior ao de 2011, com o registo de 46,13%. No distrito estavam inscritos 163.462 eleitores, tendo votado 52,29%. Foram ainda registados 1,98% de votos brancos e 2,32% de votos nulos. Face ao acto eleitoral de 2011, os 14 concelhos do distrito perderam um total de 8.934 eleitores.
A nível nacional, os resultados globais, quando ainda faltavam apurar os resultados de 24 consulados, davam maioria à coligação PSD/CDS-PP com 36,83% (1.979.132 votos) e 99 deputados, seguindo-se o PS com 32,38% (1.740.300 votos) e 85 deputados, o BE com 10,22% (549.153 votos) e 19 deputados, o PCP/PEV com 8,27% (444.319 votos) e 17 deputados, o PPD/PSD com 1,51% (81.054 votos) e 5 deputados e o PAN com 1,39% (74.656 votos) e 1 deputado eleito. A abstenção nas eleições de domingo ficou nos 43,07%, a maior de sempre registada em legislativas, pois em 2011 situou-se nos 41,9%.