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Casa de Saúde Bento Menni assinala centenário da morte do fundador

No dia 24 de Abril

A celebração da Missa na Sé e um “Beira” de honra são os momentos com que as Irmãs Hospitaleiras da Casa de Saúde Bento Menni, na Guarda, vão assinalar o encerramento do primeiro Centenário da morte do fundador, S. Bento Menni. Pelas 15.30 horas, o Bispo da Guarda, D. Manuel Felício, vai presidir à celebração da Missa, na Sé da Guarda. No final, pelas 17.00 horas, será servido um “Beira” de honra, no edifício da antiga Câmara Municipal da Guarda, onde agora está instalado o Solar dos Vinhos da Beira Interior.
A Irmã Isabel Morgado, Superiora da Casa de Saúde, referiu ao jornal A GUARDA que “a Casa de Saúde Bento Menni, unida ao dinamismo da Congregação, tem vindo a marcar a celebração do 1º Centenário da Morte de S. Bento Menni sob várias formas”. E acrescentou: “o último evento foi a realização da 1ª Marcha pela Saúde Mental, no dia 7 deste mês de Abril”.
A Congregação de Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus encontra-se em Portugal desde 1894, com a fundação da Casa de Saúde da Idanha – Belas. Na Diocese da Guarda, esteve presente desde o início com a fundação do abrigo-colégio em Aldeia da Ponte, concelho do Sabugal. Actualmente, desenvolve a sua missão em 12 centros, oito no continente e quatro nas regiões autónomas.
A Congregação tem como missão e actividade principais a atenção e prestação de cuidados a pessoas com doença mental nas áreas da psiquiatria, psicogeriatria e deficiência mental, “sob uma visão integral, tentando fazer convergir humanização e ciência”.
A equipa fundadora foi constituída por S. Bento Menni, Irmão de S. João de Deus, e duas mulheres granadinas, Maria Josefa Récio e Maria Angústias Gimenéz.
Na cidade da Guarda, a Congregação iniciou a actividade em Abril de 1994. Localizado no Bairro da Luz, o Centro assistencial está vocacionado para a prestação de cuidados em saúde mental, integrando as áreas de psiquiatria, psicogeriatria e deficiência mental, com a preocupação pela prevenção, tratamento e reabilitação das pessoas que recorrem aos seus serviços, em sintonia com o Modelo Hospitaleiro.
Actualmente dispõe de uma lotação de 168 camas, essencialmente adstritas a doentes de média e longa duração.
No tocante a projectos futuros, Isabel Reduto pretende “dinamizar a área de ambulatório: consulta externa de psiquiatria e psicologia clínica; Divulgação e implementação de programas de intervenção terapêutica: para pessoas idosas (estimulação cognitiva); e/ou pessoas com deficiência intelectual (estimulação sensorial) de modo a potenciar os recursos existentes (Sala Snoezelen e outros); Adaptação de estruturas físicas para internamento de doentes mentais (senhores); Criação, em parceria com outras entidades, de uma Unidade Sócio-ocupacional”.

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