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Câmara inaugura monumento à Guarda na rotunda da Ti Jaquina

Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

No âmbito das comemorações do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a Câmara Municipal da Guarda vai inaugurar um monumento à Guarda, na rotunda da Ti Jaquina, anunciou o presidente Álvaro Amaro, na última reunião do executivo municipal, realizada na terça-feira, dia 27 de Maio.
No período de Antes da Ordem do Dia, o autarca apresentou alguns pontos do programa que começa no dia 6 e termina a 10 de Junho. De acordo com Álvaro Amaro, no dia 6 de Junho, pelas 10.00 horas, no Parque Urbano do Rio Diz, serão inauguradas as actividades militares complementares, a realizar pela Marinha, pelo Exército e pela Força Aérea. Nos três dias haverá visitas dos alunos das escolas das 10.00 às 12.30 horas e das 14.00 às 16.30 horas. No dia 9 de Junho, já com a presença do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, pelas 10.00 horas, na Praça Velha, terá lugar a cerimónia do içar da Bandeira, seguindo-se uma homenagem aos Combatentes da Grande Guerra, no Jardim José de Lemos. Às 11.00 horas, na Sala da Assembleia Municipal, no edifício dos Paços do Concelho terá lugar uma cerimónia de boas vindas. Nesse dia será também inaugurado o monumento de homenagem à Guarda, na rotunda da Ti Jaquina e, naquele local, será dada a partida para uma prova de atletismo, designada, “À conquista do Castelo”. À noite, no Parque Urbano do Rio Diz haverá um concerto pela Banda da Força Aérea com a participação da cantora da Guarda Vanda Rodrigues. No dia 10 de Junho, o programa contempla, pelas 10.15 horas, uma cerimónia militar no Parque Urbano do Rio Diz, uma sessão solene no Teatro Municipal da Guarda e um almoço.
Álvaro Amaro adiantou que o monumento que vai ser inaugurado, que dá conta dos 5 F´s da cidade, “vai ser uma singela homenagem à Guarda” pelo actual executivo. O projecto está inserido no plano do executivo que pretende, até final do mandato, fazer das rotundas da cidade “pontos de atracção”. O projecto que vai ser inaugurado foi desenhado pelos técnicos da autarquia.

Guarda
Câmara opõe-se ao fecho de escolas com menos de 21 alunos

Na reunião de Câmara, Álvaro Amaro também deu a conhecer que enviou para a Delegada Regional de Educação do Centro, um ofício, sobre a reorganização da rede escolar no ano lectivo de 2014/2015, onde refere que não aceita “que se aplique uma redefinição da rede escolar, a chamada lei cega, que existe há alguns anos, e que diz que as escolas com menos de 21 alunos devem fechar”. “Por mim não fecham”, disse, referindo que “21 alunos na Guarda não é o mesmo que 21 alunos” na área metropolitana de Lisboa ou do Porto. A autarquia reitera o parecer desfavorável ao encerramento de escolas e de jardins-de-infância, referindo que é “secundada por autarcas, famílias e populações que se manifestaram, activamente, contra qualquer propósito de encerramento de estabelecimentos de ensino”.
Álvaro Amaro entregou naquele dia aos vereadores do PS (José Igreja e Joaquim Carreira), o relatório final da auditoria às contas da Câmara, mas o gesto foi criticado pelo vereador Joaquim Carreira, ao referir que os eleitos do PS queriam ter tido acesso anteriormente aos documentos e o autarca não os cedeu. Álvaro Amaro respondeu que sempre disse que o relatório completo estava disponível para consulta, não aceitando o comentário. O vereador também criticou a nova marca da Guarda, apresentada pelo novo executivo, considerando-a um símbolo “que não tem alma, não tem carácter, não tem autenticidade” e que “serve para tudo ou quase tudo”, podendo ser utilizado por outros municípios ou até para uma marca de congelados. Deixou ainda o desafio para o autarca “repensar essa imagem”. A intervenção de Joaquim Carreira gerou uma crispação com o presidente da Câmara, ao ponto de Álvaro Amaro lhe ter dito que a opinião era de teor “ofensivo”. “Acho uma falta de respeito institucional e para a grande maioria dos guardenses, aquilo que o senhor acabou de referiu”, observou, rematando: “não gosta, não usa”. O presidente da Câmara explicou ainda que a marca, inspirada num cristal de neve, “não tem nada a ver com o brasão” da Câmara Municipal da Guarda.

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