Grupo da Guarda é cabeça de cartaz no festival Jesus Summer fest 2019, na ilha de S. Miguel, Açores
Compor o hino das próximas Jornadas Mundiais da Juventude que vão decorrer em Portugal, em 2022, pode ser um dos próximos desafios da Banda Jota, um grupo de música de mensagem da Diocese da Guarda. “A Banda Jota, nos diálogos dos seus elementos, já equacionou a possibilidade de se associar ao concurso, caso seja possível, que vai seleccionar o hino para as Jornadas Mundiais da Juventude, assim como a possibilidade de gravar, junto com alguns hits da banda, alguns temas que, embora já sejam conhecidos, como o hino do Fátima Jovem que em tempos foi encomendado à banda, ainda não foram gravados”, disse ao Jornal A GUARDA, o Padre Jorge Castela.
Desde 2003 a evangelizar através da música, a Banda Jota tem provas dadas um pouco por todo o País e até no estrangeiro. “Os últimos tempos, devido às ocupações familiares, profissionais e às distâncias que se geraram pelos mesmos motivos, tem sido difícil aceitar os muitos convites, que continuam a chegar, para concertos” explicou Jorge Castela.
Este ano a banda está a preparar um grande concerto para a ilha de S. Miguel, nos Açores, como cabeça de cartaz do festival Jesus Summer fest 2019, no próximo dia 20 de Julho. Apesar das muitas contingências, a banda “está a procurar responder cada vez mais positivamente aos pedidos que chegam”.
Jorge Castela reconhece que “a disponibilidade da banda não é muita, mas pode-se dizer que este ano ganhou novo impulso, sobretudo com o anúncio das Jornadas Mundiais da Juventude”. Este responsável recorda que “em Portugal já houve grandes trabalhos na área da música de inspiração cristã, nomeadamente católica” mas “tem-se vindo a assistir a um pequeno decréscimo de trabalhos e de qualidade nessa área”.
“Talvez a quebra do Festival Jota também seja um motivo desse decréscimo”, aponta Jorge Castela.
A vontade de “acolher bem os jovens de todo o mundo que vêm a Portugal”, nas Jornadas Mundiais da Juventude, “nomeadamente através deste género musical”, impede o grupo da Diocese da Guarda de “baixar os braços, mesmo diante das dificuldades ou fraca disponibilidade”.
Praticamente desde o início que a banda é composta pelos mesmos elementos, a saber: Teresa Ferreira (voz), Susana Ferreira (voz), Célia Oliveira (voz), Jorge Castela (voz), Cury (voz e guitarra ritmo), Beto (rapper), Tozé Novaes (Teclas e direcção musical), Rui Manique (baixo), Armando Almeida (guitarra solo), Francisco Martins (bateria).
A Banda, que já percorreu o país de norte a sul, com concertos de evangelização, sobretudo junto dos jovens, e em causas de solidariedade, editou os cd’s “(a)braços”, “Obrigatório Ser”, “Amen” e “Não vou parar”.