Para a realização da FIT – Feira Ibérica de Turismo 2015
Na mesma reunião, o executivo camarário da Guarda aprovou, com a abstenção dos eleitos do PS, quatro prestações de serviços para organização, logística e implementação de estruturas para a Feira Ibérica de Turismo (FIT) 2015, para aluguer de equipamento de som e luz, vídeo e serviços multimédia, para segurança e vigilância do recinto e para animação e promoção, no valor global de 275 mil euros. A FIT vai decorrer de 30 de Abril a 3 de Maio no Parque Urbano do Rio Diz.
“Nós não estamos contra a ideia da FIT, nem estamos contra que este trabalho deve ser feito externamente, a abstenção vem no sentido de que nós não demos conta do retorno económico para a Guarda. Não senti nada na Guarda que tenha vindo dessa actividade. Lamentamos que não tenha havido desta feira do ano passado consequências positivas para a região e para a Guarda”, justificou José Igreja. “Não vemos retorno de cerca de meio milhão de euros que vão ser investidos no prazo de dois anos. Não temos nenhum relatório deste executivo que nos dê o retorno deste investimento”, acrescentou o vereador Joaquim Carreira. Na resposta, o vice-presidente da autarquia, Carlos Chaves Monteiro, disse que existem alguns dados positivos relacionados com a FIT, desde logo pelo facto de na segunda edição ter sido necessário duplicar o espaço e recusar inscrições. A FIT tem este ano “uma adesão forte de operadores de Espanha” e o autarca disse acreditar que “foram lançadas as bases para criar uma marca na Guarda, que já não é regional e acreditamos que possa ser nacional e ibérica”. “Estamos convictos de que apresentaremos a breve trecho a prova de que vale a pena termos marcas de referência na área do turismo. Acredito que vamos apresentar dados que os irão fazer mudar de opinião”, concluiu.
O vereador Joaquim Carreira aproveitou a ocasião para pedir ao executivo PSD/CDS-PP uma listagem das adjudicações realizadas nos 17 meses de mandato, admitindo que “já foram gastos mais de 2,5 milhões de euros” e realizadas “uma média de 4 a 5 adjudicações externas por mês”. “Esta Câmara procede como se não tenha qualquer dívida”, disse, alegando que “a este ritmo” o executivo será aquele que “porventura mais gastará”. Carlos Chaves Monteiro prometeu diligenciar no sentido de fazer chegar ao vereador a informação solicitada.