Guarda
O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, apresentou na segunda-feira, dia 15 de Dezembro, o dispositivo de intervenção em episódios de neve no concelho, que tem por finalidade garantir resposta operacional adequada, e articulada, em conformidade com os graus de gravidade e probabilidade da ocorrência de eventos associados à precipitação em forma de neve, de modo a evitar ou minimizar as suas consequências. O plano tem como missão assegurar, ao nível municipal, a mobilização, prontidão, empenhamento e gestão no emprego dos meios e recursos disponíveis para fazer face aos efeitos dos episódios de neve, nomeadamente constrangimentos ao nível da circulação rodoviária, constrangimentos para a actividade socioeconómica e o isolamento de aglomerados populacionais.
Em relação às prioridades de intervenção, é referido no documento que após uma tempestade de neve a circulação rodoviária nos pontos mais altos da cidade fica rapidamente condicionada, devido ao declive das ruas, pelo que é necessária uma intervenção rápida, garantindo corredores de acesso às urgências da Unidade Local de Saúde, através da limpeza da Via de Cintura Externa da Guarda – VICEG. O plano tem três prioridades de acção. Primeira prioridade – uma vez verificado que a queda de neve ameaça a normal circulação automóvel o Serviço Municipal de Protecção Civil e a PSP iniciam o condicionamento ao trânsito rodo-pedonal na Avenida dos Bombeiros Egitanienses (confluência com a Av. Monsenhor Mendes do Carmo), Rua Almirante Gago Coutinho, Rua Manuel de Arriaga, Rua Ribeiro Sanches, Rua Mestre de Avis, Rua do Encontro, Rua da Cadeia (entre rotundas) e Rua do Vale do Além; segunda prioridade – limpeza dos corredores de circulação no interior do Parque da Saúde; terceira prioridade – limpeza de vias no interior da cidade de acordo com circuitos pré-definidos.
De acordo com o autarca Álvaro Amaro, o dispositivo de intervenção é formado por 49 equipamentos (incluindo 7 limpa-neves) e 143 homens de diversas instituições e entidades. “Estão definidas as intervenções prioritárias, de modo a que, quando ocorrer essa situação, e se ocorrer, não haja nenhum prejuízo para as famílias, para as crianças, para as instituições, em suma, para a economia da Guarda”, afirmou aos jornalistas. Após a reunião com as várias entidades envolvidas no plano, referiu que o objectivo é trabalhar para que, no futuro, a neve possa ser um elemento de atracção e de dinamização da cidade. “Nevou na Guarda, venham à Guarda, vale a pena vir à Guarda, somos a cidade mais alta, temos neve, venham brincar com a neve e venham, naturalmente divertir-se e visitar a Guarda”, é o desafio que Álvaro Amaro pretende lançar futuramente aos turistas. Acrescentou que é intenção do Município acabar com a ideia de que quando cai neve “parece que veio uma desgraça que impede as pessoas de virem à Guarda”. “Nós queremos evitar isso”, assegurou, indicando que o plano de intervenção será liderado pelo Serviço Municipal de Protecção Civil, que articulará todos os meios envolvidos.
O dispositivo apresentado inclui a Câmara Municipal da Guarda, a Estradas de Portugal, os Bombeiros Voluntários da Guarda, de Gonçalo e de Famalicão da Serra, a PSP, a GNR, os Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento, Freguesias de Videmonte e da Guarda, Ascendi, Scutvias, Comando Distrital de Operações, Águas do Zêzere e Côa, EDP, Galp Energia, PT Comunicações e REN.