Certame seria importante para a zona da Serra da Estrela e para a região transfronteiriça
O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, defende a realização de uma grande feira ao domingo, que seria importante para a zona da Serra da Estrela e também para a região transfronteiriça. “A minha ideia era que nós pudéssemos, sempre em colaboração com os feirantes e com os comerciantes, com o comércio local também, podermos amanhã ter uma feira ao Domingo, como alguns me disseram que fosse a do primeiro domingo do mês, e suprimir uma das quartas-feiras. Acho que era importante para esta zona da Serra da Estrela, para esta zona transfronteiriça também, podermos ganhar aqui uma boa tradição com essa feira”, disse o autarca aos jornalistas, no final da reunião quinzenal do executivo, realizada na manhã da passada segunda-feira, dia 8 de Junho. E acrescentou: “Onde se deve localizar se ela vier a existir? Acho que importa reflectirmos sobre a melhor localização actual da feira se tiver que ser lá. Eu não tenho neste momento opinião firmada se tiver que ser lá, naturalmente que podemos introduzir-lhe algumas melhorias, é sabido que há um projecto que foi desenvolvido no âmbito do POLIS, nós estamos a analisar a relação dos custos que são elevados, mas introduzir porventura algumas melhorias, se a decisão definitiva do mercado quinzenal, mantenha-se às quartas-feiras, ou altere-se de quarta-feira para domingo, ser ou não ser naquele sítio”.
Por agora, Álvaro Amaro diz que a Câmara vai realizar a Feira de São João, no dia 24 deste mês, no centro da cidade, no Largo do Mercado Municipal e na zona envolvente. “Tudo está a ser desenvolvido com planeamento bem feito entre a Câmara Municipal e a Associação de Feirantes e com regras”, disse. Acrescentou que os feirantes “vão pagar uma taxa de utilização da Feira de São João, mínima, como vão passar a pagar na feira quinzenal, porque deve ser a única feira, que eu saiba que se realiza, onde ninguém paga nada” pelo uso do espaço.
Sobre o assunto do actual recinto da feira, os vereadores do PS Joaquim Carreira e Graça Cabral, no período de Antes da Ordem do Dia, sugeriram que fossem criadas melhores condições para quem compra e para quem vende naquela zona da Quinta do Ferrinho. Joaquim Carreira diz que é uma solução “que tarda” e que “não se percebe como chegou a esta data” sem existir um espaço condigno, infra-estruturado, com electricidade, esgotos, edifícios de apoio, etc. “Achamos que é altura de se pensar uma solução”, disse o vereador socialista. Os eleitos do PS também sugeriram a realização, aos sábados, de uma feira ao ar livre, na Praça Luís de Camões e nas ruas periféricas, para dar movimento ao centro da cidade, como acontece em outras cidades europeias. “Levaria as pessoas a frequentar mais a área central da cidade e também todo o comércio periférico. Daria mais vida à cidade”, argumentou.
“Comigo não faremos nenhum mercado dentro da cidade, mercado dos chamados produtos hortícolas, porque isso era matar o comércio no Mercado Municipal. Anunciei que vamos fazê-lo, no fim-de-semana de 19 e 20 de Setembro, vamos fazer a primeira Feira Farta. Uma outra marca que queremos ganhar para a Guarda e tal como eu disse transportar, com a ajuda, com o incentivo financeiro do Município, todos os produtores de todas as Freguesias. Vamos fazer uma Feira Farta também como uma homenagem à nossa cidade. E vamos fazê-la justamente na zona do Mercado Municipal”, onde a Câmara, no final da intervenção, investe à volta de 600 mil euros, disse Álvaro Amaro aos jornalistas. Referiu que na Feira Farta “vamos incentivar os pequenos produtores e dar uma escala maior, juntar o vasto conjunto de pequenas produções que possam existir nas nossas aldeias”.
